Inclusão na literatura é tema de atração para crianças e professores na Bienal do Livro de SP

803 0

Da Redação – Na quinta-feira, 1º de setembro, Paulinas Editora traz a São Paulo, para a 24ª Bienal Internacional do Livro, a mineira Elizete Lisboa, que comanda o bate-papo “Inclusão na Literatura”, seguido de sessão de autógrafos. A escritora, que é deficiente visual desde que nasceu, possui diversos livros acessíveis, com duas escritas (à tinta e em braile), publicados por Paulinas.

Elizete recebeu o Prêmio FNLIJ Fernando Pini de Excelência Gráfica 2005 (Categoria Livros Infantis), pelo livro “Que será que a bruxa está lavando?”, e teve o livro “Firirim finfim” selecionado pelo MEC, Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Professora, formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Elizete luta por uma escola inclusiva, caracterizada pela diversidade na sala de aula, e convida leitores e visitantes da Bienal à reflexão sobre a literatura acessível.

Segundo dados do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. Já no meio infantil, a Agência Internacional para a Prevenção de Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde, estima que pelo menos 100 mil crianças brasileiras tenham alguma deficiência visual.

Com certeza, todas essas 100 mil crianças gostam de histórias. E toda história traz consigo inúmeras possibilidades de aprendizagem. Além de proporcionar diversão, o livro infantil tem o poder de formar valores e de emancipar as crianças. Com a literatura, os pequenos têm a oportunidade de desenvolver sua personalidade, seu potencial criativo e seu conhecimento cultural, enriquecendo sua existência por meio da imaginação.

Pensando nisso, Elizete Lisboa e Paulinas Editora fazem as mãozinhas e os olhinhos das crianças viajarem nas histórias de “A bruxa mais velha do mundo”, “Cadê a monstrinha?”, “Benquerer bem amar” e “Que será que a bruxa está lavando?”. Os livros de Elizete Lisboa fazem parte da coleção Fazendo a Diferença, de Paulinas, dedicada a todas as crianças, incluindo as cegas e as com baixa visão. Todos os livros da coleção tratam de assuntos relacionados à inclusão social, à superação das limitações decorrentes da deficiência, à pluralidade cultural e, principalmente, ao respeito às diferenças.

“A literatura infantil, sem dúvida, me ajudou e continua ainda me ajudando a ser mais feliz. Hoje o que eu desejo para todas as crianças é que elas cresçam protegidas por muito amor e protegidas também pelos livros, pelo hábito da leitura”, afirma Elizete Lisboa. A maioria dos livros de Elizete publicados por Paulinas Editora tem ilustrações da artista plástica Maria José Boaventura (Marijô), que já recebeu muitos prêmios, inclusive o Prêmio Jabuti. E o grande diferencial dos livros da coleção Fazendo a Diferença é que as ilustrações também são em braile. Assim, as crianças cegas podem ver muito mais do mundo por meio de seus dedinhos.

A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), ocorre entre 26 de agosto e 4 de setembro de 2016, no Anhembi, com o tema “Histórias em todos os sentidos”. Paulinas Editora está presente na Bienal do Livro desde sua 5ª edição, em 1976, sempre com novidades e atrações para diversos perfis de público.

Serviço – Bate-papo “Inclusão na Literatura” e sessão de autógrafos com Elizete Lisboa, autora de livros com duas escritas, no Estande M028 – Paulinas Editora (24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Pavilhão de Exposições do Anhembi), na quinta-feira, 1º de setembro, às 10h e às 14h.

Total 0 Votes
0

Tell us how can we improve this post?

+ = Verify Human or Spambot ?

Nenhum comentário on "Inclusão na literatura é tema de atração para crianças e professores na Bienal do Livro de SP"

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *