Da Redação – Contratada pela 2W Energia, a Allonda já deu início às obras para a construção do Complexo Eólico Anemus em Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte. O complexo terá uma planta de geração de energia limpa e renovável, com 138,6 MW de capacidade instalada. O incentivo para a implantação do projeto ocorreu por meio da emissão de debêntures tipo Green Bonds (títulos verdes).
“A capacidade de geração de energia limpa e sustentável do complexo será o equivalente ao abastecimento de energia de 360 mil residências, evitando a emissão de mais de 260 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano”, afirma Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, que ressalta a importância do projeto tanto pela questão econômica como também pelo forte impacto positivo socioambiental.
No Nordeste, operações como essa têm sido alavancadas especialmente por incentivos fiscais. O que, de acordo com uma pesquisa realizada pela PwC com 120 executivos de setores como indústria, varejo, químico e petroquímico, agronegócio e serviços financeiros, são vistos como essenciais para fomentar novos investimentos em ações de sustentabilidade.
“No Brasil, executivos e investidores estão cada vez mais cientes da importância de questões relacionadas às práticas ESG dentro do plano estratégico da companhia. Com incentivos fiscais, é natural que cresça o interesse das companhias e, consequentemente, a adoção de práticas de ações nesse sentido”, complementa o CEO da Allonda.
É justamente o que demonstra a pesquisa da PwC. Para 81% dos executivos ouvidos, os incentivos fiscais são relevantes ou muito relevantes para a implementação de práticas ESG. Sendo que 77% dos entrevistados fariam investimentos na área de preservação ambiental, 58% no combate à vulnerabilidade social, e 54% na área de inclusão e diversidade.
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