Da Redação – A economia colaborativa tomou o mercado, mudando conceitos antiquados. Em busca de alternativas que mesclam economia e qualidade os consumidores encontraram nessa nova realidade vantagens muito maiores. Esse é o caso de espaços de escritórios compartilhados, que também proporcionam um espaço de troca de conhecimentos e, principalmente, network.
Lógico que sempre existirão os insatisfeitos com essas mudanças, como é o caso dos taxistas em relação ao Uber, mas, essas melhorias dificilmente retrocederão. O mercado constantemente atravessa mudanças radicais e, com o passar dos anos, ocorre uma readequação e realinhamento das relações de trabalho, prevalecendo a sobrevivência de quem se ajustou melhor, um tipo de seleção natural econômica.
“A economia compartilhada proporciona inúmeras vantagens, os benefícios são muitos, desde as taxas menores até diferenciais de atendimentos, aos quais a população não estava acostumada. Os prestadores de serviços no país nunca prezaram pelo bom atendimento, para comprovar isso, basta ver os sites que compartilham experiências de consumo”, explica Fernando Bottura, diretor executivo da Gowork, especializada em escritórios compartilhados.
Para entender melhor como funciona a economia compartilhada conheças alguns dos principais exemplos relacionados:
Escritório compartilhado – Os escritórios compartilhados, ou Coworking’s, são formatos que possibilitam o compartilhamento de espaços e recursos de escritórios entre as pessoas, reduzindo muito os gastos operacionais. Essas opções se estabeleceram no mercado pelas suas acessibilidades e praticidades. “Hoje existem várias ofertas por esse tipo de serviço, existindo até os gratuitos, mas o grande destaque fica para os espaços locados, pois neles as pessoas podem contar com toda uma infraestrutura profissional de um escritório de alto padrão. Podendo até mesmo utilizar o coworking como endereço fiscal da empresa ou de uma filial”, explica Bottura. Que observa um crescimento em média de 20% ao ano na Gowork (www.gowork.com.br).
Transporte compartilhado – Esse conceito ganhou visibilidade com o Uber, revolucionando o transporte de passageiros, assim, a partir de aplicativo, qualquer pessoa com um smartphone consegue chamar um carro com motorista para se locomover. Hoje já existem outras alternativas ao Uber, mas, o importante é que em poucos minutos, um veículo chega ao local definido, muitas vezes, com preços entre 15% a 25% mais barato. Isso fez com que nos principais centros urbanos essa ferramenta se tornasse prioritária para muitos consumidores.
Existem também os aplicativos de caronas prometem o uso mais sustentável dos veículos e economia para todos que participam dessa rede. O princípio é simples: já imaginou ir para o trabalho ou para a faculdade sem precisar ficar horas em pé no ônibus? São várias versões Bynd, Caronetas, Blablacar, Mobiag, Carona Direta. Essas redes de caronas solidárias prometem reduzir custos mais ainda que o Uber e enfrentam até mesmo os ônibus em viagens rodoviárias, tendo como benefícios os custos e a facilidade de deslocamento.
Estadia compartilhada – Para quem quer viajar e economizar em estadia, já existem serviços de compartilhamento de casas ou apartamentos para a estadia, como é o caso do Airbnb, um aplicativo que permite anfitriões compartilharem seus espaços em 190 países e mais de 34.000 cidades. Tudo o que você precisa fazer é inserir seu destino e as datas da viagem na caixa de busca.
São exibidas fotos de acomodações, perfis de anfitriões e comentários para ajudar a tomar decisões conscientes ao considerar o espaço. Os filtros de busca possibilitam limitar os resultados pelo tipo de acomodação, preço e local. Por exemplo, se estiver em busca de novas amizades e quiser que o anfitrião esteja presente, basta selecionar Quarto Inteiro ou Quarto Compartilhado.
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