Da Redação – O número de óbitos no ABC por gripe Influenza A causada pelo vírus H1N1 permaneceu inalterado no novo balanço fechado nesta terça-feira (14), de acordo com dados coletados com os municípios e repassados ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE7), da Secretaria da Saúde do Estado. Em 2016, ocorreram 30 óbitos de moradores da região em decorrência da gripe A. O último caso foi registrado na 19ª semana epidemiológica (encerrada em 14 de maio). O balanço é acompanhado pela Sala de Situação Regional do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
Em relação aos casos confirmados de gripe A, as sete cidades somam 113 casos até terça-feira. O boletim anterior, fechado em 7 de junho, registrava 85 ocorrências.
O coordenador do GT e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, ressaltou que, apesar de o número de novas notificações registrar queda a cada semana, é necessário manter as medidas preventivas. “A vacinação nas cidades do ABC surtiu efeito e influenciou a diminuição do número de novos casos, mas é preciso prosseguir com os cuidados até o fim do inverno. Isso inclui medidas como manter os ambientes arejados, lavar bem as mãos com água e sabonete ou álcool em gel, cobrir a boca quando for tossir e usar lenços descartáveis”, afirmou.
O total de casos suspeitos envolvendo a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passou de 774 para 787 notificações. Esses números contabilizam doentes com SRAG, a partir de internação na rede de saúde de cada cidade, com quadro caracterizado por febre, tosse ou dor de garganta e dificuldade para respirar, sinais que indicam a possibilidade de agravamento dos sintomas.
No novo balanço, que considera somente números relativos de residentes em cada cidade, São Bernardo do Campo soma 273 casos suspeitos de SRAG, seguido de Santo André (222), Diadema (108), Mauá (84), São Caetano do Sul (50), Ribeirão Pires (45) e Rio Grande da Serra (5).
O boletim aponta 49 casos confirmados de gripe A em São Bernardo, 34 em Santo André, 12 em São Caetano, 10 em Mauá, seis em Diadema, um em Ribeirão Pires e um em Rio Grande da Serra.
A Sala de Situação Regional que monitora os casos de gripe A/H1N1 é coordenada pelo Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio.
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