Governador Pezão defende pacto pela redução de impostos em Seminário LIDE

Da Redação – Com o tema “Um novo modelo de gestão e oportunidades de investimentos no Rio de Janeiro”, o governador Luiz Fernando Pezão falou aos convidados presentes esta manhã no Seminário LIDE que “o maior déficit do País está no Rio. Para ele, é preciso ser criativo, renegociar contratos e reduzir secretarias. Por outro lado, Pezão ressaltou a performance positiva do estado: o déficit era de R$13,5 bilhões em janeiro e hoje é de R$ 3 bilhões. OPIB estadual saltou de R$ 139,7 bi (2000) para R$ 579,4 bi (2014).

Sobre a crise econômica do País, o governador afirmou que o governo federal precisa ampliar o diálogo para encontrar as soluções. “Em tudo isso, o que mais me angustia é ver o desemprego”, desabafou Pezão. “No Rio de Janeiro, criamos um pacto que beneficia com redução de impostos todos que pagarem seus encargos tributários em dia”. Segundo o governador, o estado tem a meta de aumentar a arrecadação de ICMS de R$ 31,6 bi para R$ 42,1 bi até 2018. Questionado pelo empresariado, o governador se posicionou a favor da recriação da CPMF, desde que o valor arrecadado seja compartilhado entre estados e municípios.

Para João Doria, presidente do Comitê de Gestão do LIDE, o governador Pezão é um pragmático, um governante que busca soluções para o menos favorecido, o trabalhador brasileiro. “Com investimentos em segurança pública, 25 empresas já se instalaram às margens do Arco Metropolitano e geraram 3,3 mil empregos”. Ao todo, 41 grandes empresas estão investindo cerca de R$ 5,3 bilhões no Rio.

Na área de segurança pública, o governo estadual está investindo R$ 10 bilhões em 2015, contra R$ 2,2 bilhões em 2007. “A pacificação é desejo de sete em cada dez moradores de comunidades”, disse o governador, com base em pesquisa feita com moradores. Em relação às Parcerias Público-Privadas (PPP), Pezão afirmou que as prioridades são nas áreas de segurança, saúde e educação. Dirigindo-se ao empresariado presente no evento, o governador lembrou que São Paulo é a locomotiva do Brasil, porém há um mercado consumidor extraordinário no Rio de Janeiro.