Da Redação – Mais 21 estudantes de Diadema, integrantes do Programa Jovem Aprendiz, conseguiram entrar no mercado de trabalho. Ontem à noite (29/8), no auditório da Fundação Florestan Fernandes (FFF), eles receberam suas carteiras com o registro do primeiro emprego.
Em junho, outros 22 jovens de Diadema, entre 14 a 24 anos, também começaram a trabalhar com auxílio do Programa. Em maio deste ano, a instituição passou a encaminhar jovens para seleção de emprego, após receber a certificação do Programa Jovem Aprendiz junto ao Ministério do Trabalho.
Participaram do ato de entrega das carteiras, familiares dos estudantes, representantes das empresas contratantes e o diretor-presidente da FFF, Paulo Fares, instituição pública responsável em inserir os jovens no mercado.
Segundo Paulo Fares, o Jovem Aprendiz é um fator a mais para o fortalecimento do emprego no Município. “A importância do programa é que, por meio dele, conseguimos, efetivamente, garantir aos participantes que eles ingressem no mercado. Para a Fundação, foi um grande avanço conseguir esse credenciamento e, para Diadema, o beneficio é que as empresas podem contratar moradores da cidade. Com essa oportunidade, se fortalece o emprego local, promove-se a geração de renda e movimenta-se a economia. É o primeiro passo”, afirmou.
O diretor-presidente revela que, até o final do ano, mais empresas deverão estar cadastradas no Jovem Aprendiz. “Nossa expectativa é chegar a pelo menos 20 empresas. Vamos apresentar o Programa e mostrar que o grande diferencial, ao contratar esses jovens, é o preparo e a formação oferecidos pela Fundação. Os alunos estão aptos para imediatamente começarem a trabalhar. As vagas são uma consequência desse trabalho”, disse. Fares ressalta, ainda, que além de empresas de Diadema, empreendimentos de outras localidades também podem se tornar parceiras do Programa.
Jovem Aprendiz
A Fundação Florestan Fernandes é a primeira instituição pública de Diadema a receber certificação do Ministério do Trabalho para integrar o Programa Jovem Aprendiz. Com a empregabilidade, os jovens têm garantia de trabalho por dois anos e recebem remuneração com base no salário mínimo. A jornada é de quatro ou seis horas/dia.
Enquanto estão trabalhando, os jovens continuam frequentando o curso de “Preparação para o Primeiro Emprego” oferecido pela Fundação e também são acompanhados por uma equipe multidisciplinar da escola profissionalizante, composta por psicólogos, professores, educadores sociais e psicopedagogos.
Quando empregam os aprendizes, as empresas conseguem pontos importantes que refletem diretamente nas suas marcas. Entre eles, a chance de contratar pessoas treinadas e motivadas e obter ganhos de imagem por aderir a um programa social. Empresas registradas no “Simples” que optarem por participar do programa não terão acréscimo na contribuição previdenciária.
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