Da Redação – A saltadora Fabiana Murer entrou na disputa da final do salto com vara no XXXV Troféu Brasil Caixa de Atletismo, na Arena Caixa, com o objetivo de superar sua melhor marca na temporada – 4,70 m, até então. A saltadora do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA não só atingiu sua meta como foi além: garantiu o ouro da competição com 4,87 m, novo recorde sul-americano e melhor marca do mundo na temporada.
“Fiquei muito contente de ter conseguido essa marca no Troféu Brasil. Eu estava ‘empacada’ no 4,85 m (como recorde pessoal e recorde sul-americano), que tinha feito três vezes (San Fernando, em 2010; Daegu, em 2011; e Pequim, em 2015), tinha que ‘desempacar’! E acabou saindo aqui, em uma competição que eu gosto de disputar”, disse a campeã.
Fabiana fez uma competição perfeita: ultrapassou o sarrafo em 4,50 m, 4,65 m e 4,75 m na primeira tentativa. Alcançado o objetivo inicial – o de fazer sua melhor marca pessoal no ano -, pediu para que a altura fosse a 4,87 m, um centímetro a mais que a então liderança mundial do ano, obtida pela grega Ekaterini Stefanidi em junho. Após duas boas tentativas, Fabiana levantou a torcida em São Bernardo do Campo ao superar a marca na terceira chance.
Após a comemoração, Fabiana elevou a marca a 5 metros pela primeira vez em uma competição. Na primeira tentativa, conseguiu completar o salto, mas derrubou o sarrafo. Na segunda tentativa, não conseguiu finalizar. “Eu senti um pouquinho o cansaço do fim da competição e também toda a emoção. Mas eu queria tentar os 5 metros, nunca tinha tentado em competição. Queria começar a achar esse caminho, ter uma noção do salto e deixar para fazer mais para frente.”
A saltadora decidiu não fazer a terceira tentativa de 5 metros. Com todas as suas metas concluídas, preferiu se poupar, já pensando nos próximos compromissos. No fim da semana, Fabiana e seu técnico, Elson Miranda, viajam para a cidade sueca de Malmo. A atleta está confirmada em duas etapas da Diamond League antes da disputa olímpica do Rio: Mônaco, em 15 de julho, e Londres, em 23 de julho. “Depois de competir na Europa volto para o Brasil e fico treinando em São Caetano até a Olimpíada”.
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