Da Redação – Camilla Fernanda Martins Alves, uma estudante do 3º ano da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, faz parte de um grupo de pesquisadores em uma missão importante: combater o racismo. Ela e seus colegas, que fazem parte do Núcleo de Estudos da Violência (NEV/FDSBC), conduziram uma pesquisa reveladora sobre o tema e estão empenhados em promover a conscientização e a erradicação desse problema social persistente.
A estudante explica os desafios enfrentados: “Observamos uma dificuldade na própria elaboração do discurso, já que se trata de um crime de origem estrutural. Nossos ouvintes são tanto os que cometem o crime, quanto as vítimas deles, por isso, unificar a fala para se fazer entender para os dois polos dessa demanda foi o nosso maior desafio.”
A pesquisa realizada pelo grupo destacou a importância da educação e da conscientização. Camilla ressalta: “Existem pesquisas na área de psicologia que mostram que, quanto mais velho, mais irredutível o ser humano fica para mudar de opinião, ver outros pontos de vista. Sendo assim, a hora de mudar, de quebrar essa estrutura racista é na formação enquanto pessoa mesmo.”
A estudante enfatiza que o racismo deve ser tratado com seriedade: “Além disso, o tema precisa ser tratado realmente como crime, porque é crime. Infelizmente, a sociedade normaliza, se acostuma e não cobra como deveria.”
O resultado da pesquisa, juntamente com outras discussões sobre segurança pública e violência, foi apresentado no início de outubro durante o primeiro Fórum Social de Segurança Pública e Combate à Violência. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudo da Violência (NEV-FDSBC) e contou com a liderança do Prof. Dr. Tailson Pires Costa.
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