Rafael Cervone e Josué Gomes, em reunião com lideranças paulistas, enfatizaram o papel que a indústria terá na recuperação da economia mundial e de cada país.
Da Redação – Em reunião virtual, na tarde desta sexta-feira, 12 de março, com mais de 50 lideranças empresariais de todo o interior paulista, Rafael Cervone salientou a importância do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) no sentido de contribuir para que o setor adapte-se rapidamente às transformações impostas pela Covid-19 e no atendimento às demandas da sociedade surgidas no último ano. “A pandemia agilizou as mudanças que estavam em curso e antecipou o futuro”, afirmou o industrial.
Cervone relatou ter participado, na semana passada, de reunião do D20, o braço privado do G20. “Além de representantes das entidades empresariais, estavam membros de governos dos Estados Unidos, nações da União Europeia e asiáticas”, relatou, revelando: “É consensual o pensamento de que o mundo pós-pandemia precisará muito da indústria, que é o setor mais gerador de tecnologia e produtos essenciais para a proteção das pessoas, desenvolvedora de equipamentos de proteção, saúde e medicamentos, geradora de grande volume de empregos, numerosos deles qualificados, e centro de pesquisa e desenvolvimento”.
A indústria paulista e brasileira precisa estar preparada para tais desafios, frisou Cervone, reportando outro preceito consensual do D20: união será decisiva para o sucesso no cumprimento desses objetivos. “Se é assim no plano internacional, mais ainda no cenário das nossas entidades de classe, ou seja, o CIESP e a FIESP. Felizmente, as bases empresariais paulistas já mostravam essa percepção, ao manifestarem, desde o início, seu desejo praticamente unânime de que cada uma das casas tivesse um presidente, mas que ambas se mantivessem unidas, coesas e sinérgicas”.
Para atender a esse anseio, a chapa única à eleição da FIESP em julho próximo tem Josué Gomes como candidato a presidente e Rafael Cervone, primeiro-vice-presidente. No CIESP, Cervone é candidato a presidente e Josué, primeiro-vice. Eles compõem a Chapa 2, que conta com representatividade em todas as 42 Diretorias Regionais, lideranças femininas, pequenas/médias empresas e jovens empresários. Cervone salientou que ouvirá as bases empresariais, por meio da capilaridade do CIESP, maior entidade do gênero no Ocidente, representando mais de sete mil industriais, para propor políticas públicas voltadas ao fortalecimento e recuperação da competitividade da indústria.
Trabalho em defesa da indústria
Josué Gomes, também na reunião desta tarde, reiterou que CIESP e FIESP estarão juntos na defesa da indústria, com total coesão e sinergia. “Vamos trabalhar unidos para reverter a curva descendente da participação da indústria brasileira no PIB. O País não pode prescindir do nosso setor, que é o mais importante para a geração de riquezas, tecnologia e empregos qualificados”, frisou.
Josué salientou que, quando a indústria avança, o PIB também aumenta, pois, para cada ponto percentual de seu crescimento, alavanca 2,6 pontos percentuais na expansão da economia como um todo, porque demanda serviços em todos os segmentos. “Portanto, tem papel destacado e precisa ser mais bem tratada pelas autoridades. Para isso, Rafael Cervone e eu estaremos trabalhando em tempo integral”, ressaltou.
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