Em crises, é que conhecemos os líderes e os bons gestores

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* Caio Bruno – Obviamente que o momento atual não é adequado para se discutir política, cenário eleitoral ou qualquer outra análise. Estamos no meio da maior crise sanitária e pandêmica desde, pelo menos, 1918, quando da Gripe Espanhola, a Covid-19 causada pelo novo Coronavírus, mas é importante destacar que, situações como essas, nos mostram quem de fato é líder, gestor e quem age com bravata, imprudência e intempestividade.

De um lado temos, por exemplo, o governador de São Paulo, João Dória Jr, e o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr (ambos do PSDB), que vêm demonstrando com ações rápidas, planejadas e com eficácia social, econômica e sanitária, a seriedade no trato com a pandemia que assusta e assola o Planeta Terra. As medidas tomadas pelos dois trazem conforto, seriedade e transparência à população com a sensação de que há um trabalho sendo feito e há comando.

Semineófito na política eletiva, o empresário Dória se cercou de especialistas das mais diversas áreas em seu secretariado e, particularmente, na saúde conta com profissionais experientes como o secretário da pasta, Dr .José Henrique Germann e o também médico David Uip como coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em SP. Ambos, mais Doria e eventualmente o prefeito da capital, Bruno Covas, promovem diariamente coletiva de imprensa anunciando ações, tirando dúvidas e divulgando os números do Estado referente à pandemia.

Médico e prefeito em 3º mandato, José Auricchio Júnior conduz com velocidade e expertise a reação de São Caetano à crise causada pelo Coronavírus. Diariamente em suas redes sociais, explica com transparência e assertividade as decisões tomadas pelo governo municipal à população, dando orientações, assegurando soluções e principalmente arregaçando as mangas.

Ao seu lado, a secretária Municipal de Saúde, Regina Maura Zetone, uma das mais brilhantes e competentes profissionais da área médica de nossa Região e toda a equipe da saúde da cidade.

Infelizmente no outro campo, o da bravata inconsequente, temos o presidente da República, Jair Bolsonaro, que com discursos menosprezando o estrago causado pelo Coronavírus (chamando de “gripezinha” e criticando o isolamento social), contrariando orientações de seu próprio ministro da Saúde (Luiz Henrique Mandetta) e da própria OMS (Organização Mundial de Saúde) parece querer tumultuar o país e não conduzir com a firmeza e liderança necessária o processo de travessia e de sacrifícios econômicos e sociais que infelizmente teremos que passar por algum período.

O chefe da nação aparenta pensar apenas em cálculos políticos ou servir a interesses meramente econômicos do capital especulativo. Seus pronunciamentos são vazios, agressivos e sem conteúdo eficaz para mitigar a pandemia e seus reflexos nas vidas das pessoas. Uma pena.

É um tempo de reflexão, serenidade e responsabilidade de toda a humanidade. Que saiamos melhores dessa crise.

* Caio Bruno é jornalista, pós-graduado em Comunicação e especialista em Marketing Político. Acesse: www.caiobruno.com.br

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