Da Redação – Três meses depois de lançar o programa “São Bernardo Contra a Dengue”, de maneira pioneira na região, a Prefeitura de São Bernardo apresentou nesta terça-feira (18) uma nova realidade no número da proliferação da doença no município: zero ocorrências de casos autóctones e apenas seis importados de outras cidades, durante o período de verão. Em 2016, o município registrou 1.234 casos de arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya), sendo 897 autóctones.
Em apresentação dos números, o prefeito Orlando Morando, o secretário da Saúde, Dr. Geraldo Reple e o Diretor do departamento de Vigilância Sanitária e Proteção à Saúde, Dr. Wagner Kuroiwa, atribuíram o sucesso da campanha ao trabalho dos agentes de setor realizado em parceria com a sociedade. “A participação da população foi essencial para o sucesso desta campanha. Com o trabalho dos agentes, conseguimos conscientizar os munícipes de que a prevenção é o melhor caminho para evitar qualquer tipo de epidemia”, explicou Morando.
O chefe do Executivo ressaltou ainda que o programa de combate à dengue disponibiliza mais de 1.000 profissionais da Saúde. Entre os meses de janeiro a abril, esse grupo realizou 295.940 visitas em diversos bairros do município. Nestas abordagens, foram localizados e eliminados cerca de 365 mil focos da doença.
Com a chegada do inverno, a tendência é que os casos de dengue diminuam ainda mais por conta da baixa temperatura. Porém, a Prefeitura de São Bernardo vai continuar investindo no combate e acima de tudo no bem-estar da população. Todo o dinheiro que foi economizado será investido na Saúde do município.
“O Dr. Geraldo me informou que um paciente internado com dengue gasta, em média, R$ 1.000,00. Ou seja, com a diminuição dos casos, posso dizer que o município economizou R$ 1.234,000, comparado com o ano passado. Esse número serve de exemplo para demonstrar que estamos deixando um bom legado para toda a cidade”, acrescentou o prefeito.
Foi destacada também a atuação junto às crianças no município. Foram entregues cerca de 200 mil formulários em diversas escolas, onde os alunos tinham como meta fiscalizar, pelo menos, três casas do bairro. Neste formulário, a criança analisava quantos possíveis focos de dengue existiam no imóvel e orientava os vizinhos sobre a forma correta de eliminá-los.
Apesar de a conscientização ser uma responsabilidade de todos os cidadãos, Dr. Geraldo informou que a campanha do próximo ano será iniciada ainda em 2017. “Vamos começar a campanha a partir do mês de setembro. Nós temos um grande desafio e os resultados desse ano irão servir como meta para os próximos anos. Não podemos deixar a dengue dominar o nosso município e, por isso, o nosso principal objetivo é combater o mosquito e eliminar qualquer possível foco da doença,” enfatizou.
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