Da Redação – O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM), solicitou nesta segunda-feira (26) o apoio da comunidade à Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com Estados e municípios. A iniciativa conta com visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos.
A Semana Nacional de Combate ao Aedes será realizada até a próxima sexta-feira (30), quando ocorrerá o “Dia D” de combate ao mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika. “No total, 210 mil unidades públicas e privadas estão mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBSs)”, disse parlamentar.
Os Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância do combate ao mosquito. Entre as atividades planejadas para a semana também estão a elaboração de murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas culturais, teatros e até gincanas.
Edmir Chedid afirmou que, com base no relatório do Ministério da Saúde, houve uma redução de casos nas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti entre janeiro e novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. “Porém, alguns Estados apresentam aumento de casos das doenças. Por isso, é necessário intensificar as ações de combate ao mosquito”, complementou.
As ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pela pasta da Saúde. Desde a identificação do vírus zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo federal mobilizou todos os órgãos para atuar conjuntamente. “Por esse motivo, o apoio da comunidade é fundamental neste trabalho”, declarou Edmir Chedid.
Dados Oficiais
De acordo com o Ministério da Saúde, até 3 de novembro foram notificados 223.914 casos de dengue no país, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 (224.773). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 107,4 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Também foram registrados 81.597 casos de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 39,1 casos por 100 mil habitantes. A redução é de 55,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.920 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,7 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, foram confirmadas 35 mortes.
Foram registrados ainda 7.544 casos prováveis de zika em todo o país, uma redução de 54,6% em relação a 2017 (16.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. No total, sete Estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. Entre eles, destaca-se o Rio Grande do Norte, com 14,9 casos por 100 mil habitantes.
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