Diadema leva alimentos da agricultura familiar a mais de 500 famílias

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Da Redação – Quinhentas e cinquenta famílias de Diadema receberam na quarta (18) e quinta-feira (19) um kit composto de arroz, feijão, legumes, verduras e frutas. São 22 kg de alimentos em cada cesta, fruto de doação da Fundação Banco do Brasil, que adquiriu os alimentos de mais de uma dúzia de cooperativas do Vale do Ribeira, via Coopercentral VR e Unisol.

“O Brasil infelizmente voltou ao mapa da fome e o prefeito, assim que assumiu, nos orientou a criar o Comitê de Combate à Fome e a campanha Sua Fome Me Incomoda, que têm dado muito certo,” declarou o secretário de Governo Dheison Renan. “A prova disso é o que estamos vendo hoje, a prefeitura unindo a agricultura familiar, o pequeno produtor, diretamente com quem mais precisa de alimento.”

O secretário de Segurança Alimentar Geraldo Antônio da Silva, o Gel, agradeceu o empenho de todos os trabalhadores do Banco de Alimentos e das entidades sociais que recolhem os alimentos no Banco para doar nas comunidades. “É essa equipe que embala e entrega as compras e doações com toda a rapidez necessária ao manuseio de alimentos frescos. E não são poucos! Só esse ano foram compradas mais de 200 toneladas de alimentos da agricultura familiar, que foram repassados à população mais vulnerável de Diadema” afirmou.

Mesmo com todo esse empenho do Banco de Alimentos, a cidade ainda precisa de cada vez mais doações.  “A pandemia ainda está aí e, com isso, a Fome ainda incomoda muita gente,” explicou a vice-prefeita e secretária de Assistência Social e Cidadania Patty Ferreira. “A prefeitura é transparente no que faz: estamos recebendo hoje essas doações e já repassando às entidades que vão levar essa comida aos territórios e doar. Mas ainda é preciso que continue a solidariedade, o ato de dividir o seu alimento com aquele que ainda precisa.”

Casa Grande recebeu quase 2 toneladas de alimentos

A Associação Santo Ivo, do bairro Casa Grande, foi uma das primeiras a receber as doações. “Tem muita gente precisando de alimento ainda, afirmou o presidente Luís Antônio. “Ainda mais com essa crise, aumentada pela pandemia. Muita gente que não sabe pra onde correr, o desemprego batendo na porta, fim dos auxílios… A situação está cada vez mais precária.”

“Lá no bairro são 84 famílias cadastradas, mas geralmente atendemos mais,” completou a vice-presidenta Cássia. “Sempre que começa as entregas, as pessoas vêem e vêm correndo, ‘Também quero, também estou precisando’. Estamos sempre atualizando o cadastro.”

União Campo-Cidade

Aline Juvêncio, que representava 12 cooperativas do Vale do Ribeira, foi enfática: “Os agricultores familiares que forneceram esses produtos para a formação das cestas de alimentos às famílias em situação de vulnerabilidade agradecem. Porque essa compra foi de extrema importância, não só pra quem se alimenta, mas pra quem está lutando, produzindo, e também está passando necessidade. A Fundação Banco do Brasil trouxe muito mais do que a possibilidade de trazer alimento para essas famílias. Ela trouxe dignidade. E esperança, para cada um de nós. Porque essa crise vai passar, e o que vão ficar são as lições aprendidas em dias como o de hoje. O Banco de Alimentos de Diadema tem um trabalho sério no estado que já é referência.”

“Essa união campo-cidade sempre dá certo. É isso que vai fazer a gente enfrentar esse momento difícil que estamos passando, que é de Fome,” pontuou Inês Maria, presidenta do Fundo Social de Solidariedade. “Mas, mesmo assim, nós arrecadamos doações o ano inteiro. Nunca paramos de buscar alimentos, participamos de várias campanhas… Não existe uma sociedade que se pretende ser solidária e justa se essa solidariedade não acontecer o tempo todo. Ainda mais no Natal, quando os sentimentos afloram. As pessoas ainda estão com muitas dificuldades de conseguir um emprego, um trabalho, uma renda… Com o fim do Bolsa Família, a insegurança aumentou. Mais pessoas vão ficar vulneráveis e a necessidade de doações aumenta. Procure o Fundo Social e doe.”

O representante do Banco do Brasil sinalizou que o ideal seria não precisar de um banco de alimentos, que o país estivesse vivendo um período de prosperidade, geração de emprego e renda em que as famílias não precisassem de doação. Mas, nesse momento em que a fome se apresenta, é muito fortuito que sua fundação consiga ligar tanto o produtor, que necessita comercializar e sobreviver de sua produção, quanto as pessoas que mais têm necessidade desses alimentos. O Banco ainda agradeceu à Prefeitura de Diadema por tornar possível esse encontro.

Serviço: PARA DOAR: Banco de Alimentos: (11) 4057 8008 / 4057 8025

Fundo Social de Solidariedade: (11) 4092-5340

BANCO DO BRASIL Agência: 0717-X Conta Corrente: 98589-9 CNPJ: 190343280001/57 (pix)

PARA RECEBER: Cadastro deve ser feito nos CRAS ou nas entidades assistenciais conveniadas de seu bairro

CRAS CENTRO

Endereço: Avenida Lico Maia, 256 – Serraria

Telefone: 11 4048-1519

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

CRAS ELDORADO

Endereço: Avenida Nossa Senhora dos Navegantes,1090- Eldorado

Telefone: 11 4049-5400

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

CRAS INAMAR

Endereço: Avenida Afonso Monteiro da Cruz, s/n – Jardim União

Telefone: 11 4056-8341

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

CRAS LESTE 

Endereço: Rua Idealópolis, 295 – Piraporinha

Telefone: 11 4056-3388

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

CRAS NORTE 

Endereço: Praça Celite, s/n – Campanário

Telefone: 11 4044-3781

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

CENTRO POP (para população em situação de rua)

Endereço: Av Antonio Piranga, 1088 – Centro 

Telefone: 11 4053-5268

Atendimento: segunda à sexta-feira das 8h às 17h

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