Da Redação – Apesar de não serem expressões sinônimas, minorias e grupos vulneráveis enfrentam situações semelhantes de preconceito, discriminação e intolerância. O tema foi trabalhado na aula inaugural do Curso de Direitos Humanos, Cultura de Paz e Mediação de Conflitos, realizada nesta quinta-feira (14) no Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
Ao iniciar a formação, o coordenador do Grupo Temático Gênero e Masculinidades do Consórcio, Reginaldo Bombini, propôs um exercício para analisar os rótulos e estereótipos impostos pela sociedade. “Com a empatia podemos nos colocamos no lugar das outras pessoas. Além disso, quando identifico os meus sentimentos eu consigo trabalhá-los em vez de culpabilizar o outro, desenvolvendo uma atitude mais proativa e não violenta”, explicou.
Ao abordar a distinção entre minorias e grupos vulneráveis, Bombini ressaltou que entender estes conceitos contribui para a promoção de políticas públicas mais eficazes.
O termo minoria se refere a um grupo que esteja em inferioridade numérica e em situação de subordinação socioeconômica, política ou cultural, em relação a outro grupo, que é majoritário ou dominante em uma determinada sociedade. Já os grupos vulneráveis representam um conjunto de pessoas de uma minoria com acesso dificultado a bens e serviços universais disponíveis para a população.
Organizada pelo Grupo Temático Gênero e Masculinidades, a formação regional estimula servidores públicos da região a refletir sobre aspectos relacionados a temas como diversidade e conflito, cultura de paz e justiça restaurativa. O conteúdo do curso é trabalhado por meio de ciclo de palestras e oficinas realizadas em oito encontros semanais, até dezembro, na sede do Consórcio.
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