Cunha palestra a empresários e diz que vontade política é necessária para que mudanças ocorram

Da Redação – Considerações sobre a situação política e econômica do País, listando problemas relacionados à segurança e ao aumento da criminalidade, além das altas taxas de desemprego, pontuaram o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante o 1º FÓRUM DE CIDADANIA E SEGURANÇA PÚBLICA organizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, nesta sexta-feira, 25 de setembro, em Goiânia.

No painel “Medidas Legislativas para Melhorar a Vida do Cidadão”, Cunha exemplificou a importância do investimento na segurança das fronteiras: “Estive na no Amazonas para conhecer o trabalho realizado pelo exército brasileiro. Temos de reforçar o que for possível para que esse trabalho na fronteira seja maior”, afirmou. “Irão fazer muito mais se fornecermos mais em pessoal, equipamentos, etc. Lá é a origem da entrada de grande parte do tráfico de drogas no País”, completou.

Também participaram do encontro os governadores Marconi Perillo (GO) e Pedro Taques (MT); o general do Exército, Fernando José Cunha Mattos; e os secretários de Estado de Segurança Pública, Joaquim Mesquita (GO;); José Mariano Beltrame (RJ). O evento reuniu 319 líderes do setor público e especialistas em segurança, tecnologia e serviços patrimoniais.

O governador de Goiás também se posicionou sobre as fronteiras – “relativamente abertas”, nas suas palavras –, Perillo alertou que é necessário locar mais contingente, mas também definir medidas diplomáticas efetivas. “Por exemplo, países que permitem o envio de contrabando de armas para o Brasil não deveriam receber recursos do BNDES”, completou.

Já Pedro Taques, governador do Mato Grosso, disse que quando se fala em segurança sempre se pensa em paz, conforto e possibilidade de transitar. “Obviamente, sempre associamos a segurança à polícia, mas é preciso pensarmos além. Há outros instrumentos importantes e capazes de proporcionar a paz que tanto almejamos”, reforçou. “Há crimes que podem ser praticados por qualquer pessoa como fazer cópias ilegais de filmes. Apesar dessas atitudes serem considera das crimes, elas fazem parte de um consenso geral de legalidade”, explicou.