Contadoras de histórias, AS CLÊS estreiam peça evocando Pagu, Violeta e Chiquinha Gonzaga

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A menina sem história faz temporada gratuita de 21/maio a 10/junho no Teatro Alfredo Mesquita e CEUs 

Da Redação – Construção da memória, valorização da história pessoal e questões de identidade são temas tratados com graça e irreverência no novo espetáculo do grupo AS CLÊS. A MENINA SEM HISTÓRIA estreia no Teatro Alfredo Mesquita faz sessões nos dias 21 e 22 de maio e segue com apresentações, dia no 30 de maio no CEU Cidade Dutra, Dia 6 de junho no CEU Navegantes e dia 10 de junho no CEU Pêra Marmelo. Com entrada gratuita, as atrizes Beatriz Diaféria e Junia Magi compartilham o palco com o ator e músico Thomas Huszar em performance ao vivo e direção de Gabriela Rabelo. 
 
A peça conta a história de uma menina que quer conhecer o nosso passado, mas por razões que ela não entende, é impedida de fazê-lo. Partindo de pequenas informações sobre grandes figuras da História, ela decide conhecer mais do que lhe é contado. Nessa busca, enfrenta um vilão que tenta promover o apagão da memória coletiva  e fará de tudo para que ela não pense, não lembre e não sonhe, nunca. Chiquinha Gonzaga, Pagu, Violeta Parra virão em seu socorro e permitirão que a menina e su a mãe redescubram suas pr& ;oac ute;prias histórias. Na encena&cc edil;ão, a história é contada numa sucessão de quadros, entremeados por músicas, onde lembranças, devaneios e sonhos se misturam. Luz e música acompanham esse trajeto. Os figurinos, com pequenos toques, mudam os personagens.
 
“Em algum momento, toda criança se vê diante das questões: quem sou? De onde vim? Para onde vou?. A menina, heroína da nossa peça, se encontra exatamente num momento destes. É quando ela percebe que conhecer o passado ajuda-a a entender o presente. Memória e conhecimento são essenciais para isto”, diz a diretora Gabriela Rabelo. “Queremos que nossas crianças sejam o que qu iserem ser,   sempre, pensando em si mesmas e no mundo em que vivem.” A peça – viabilizada pelo Edital Proac Expresso, 07/2021 -público infanto -juvenil/ Produção (presencial) – parte em seguida para uma pequena circulação pelos CEUS.
 
Sobre AS CLÊS
 
A Cia As Clês foi fundada em 2012 pelas atrizes Beatriz Diaféria e Junia Magi com a intenção de trazer ao público infantil a riqueza das histórias, significados e aprendizados presentes nas mais diversas mitologias construídas por grupos humanos em diversas épocas e regiões. O primeiro projeto “As Clês contam a origem do mundo” apresentava contações de histórias infantis inspiradas em mitologias grega, indígena e japonesa. Em 2017, a dupla desenvolveu o projeto “Das mulheres que fizeram a diferença na história: As Clês contam as vozes femininas da América Latina”, iniciativa que engloba contações de histórias infantis e oficinas lúdicas com o objetivo de promover o intercâmbio entre histórias de mulheres de relevante atuação na sociedade para o público infantil e sua família. Nele, a Cia As Clês abordou a trajetória de 4 personalidades latino-americanas: Violeta Parra (Chile), Patrícia “Pagu” Galvão (Brasil), Chiquinha Gonzaga (Brasil) e Frida Kahlo (México).

Nos últimos anos, o grupo realizou mais de 200 ações destes projetos, entre apresentações, oficinas e mediação de leituras. Em 2021, as pesquisas da companhia sobre histórias de mulheres que fizeram a diferença se expandiram para protagonistas ao redor do mundo, com o projeto “As Clês contam as vozes femininas do mundo”. Nele, elas incluíram em seu repertório Nise da Silveira, Tarsila do Amaral, Eugênia Álvaro Moreyra, Maria Rita Soares, Kathrine Switzer e Hedy Lamarr. Também em 2021, estreia o espetáculo infantil “Desenquadrando Tarsila”. Em 2022, o grupo foi contemplado com dois ed itais Proac, de Produção de espetáculo infantil, com a peça “A menina sem história”, e do Centenário da Semana de 22, com o projeto “As Clês contam a Semana de 22”  contando histórias da Pagu, Tarsila do Amaral e Eugênia Álvaro Moreyra.
 
Sobre a diretora Gabriela Rabelo 
                                                                                            
Primeira mulher a receber o prêmio de Melhor Dramaturgia em Língua Portuguesa pelo Instituto Camões e Funarte, em 2013 com a obra Luiz Gama ou O Diabo Coxo. É autora também de O Grande Grito, Nem Tudo Está Azul no País Azul, etc. Em televisão, foi redatora no programa infantil Bambalalão, da TV Cultura por vários anos. No teatro, como atriz, participou dos espetáculos  Os Náufragos do Louca Esperança, do Théâtre du Soleil; Interrogações, feito e dirigido por Yoshi Oida; A Última Sessão; Bella Ciao; Uma Lição Longe Demais; etc. Dirigiu A Estrela da Manhã, Beijo, não!, Os Rastros das Marias, O Legítimo Pai da Bomba Atômica, etc. Na televisão: novelas Marissol, O Jogo do Amor, diversos episódios de O Retrato Falado, e outros. No Cinema: Boleiros 2, Cara ou Coroa, Linha de P asse, Fios de Ovos, O Espírito do Bosque, etc. Recebeu vários prêmios, como atriz e como autora: Molière, Mambembe, APETESP, APCA etc. Tem diversos livros publicados.
 
Vídeo explicativo do projeto
https://youtu.be/LVmobX0G_l0
Canal da Cia As Clês
https://www.youtube.com/channel/UCsaOLyoSviqn2jkdeH_0IJg
Redes sociais:
https://www.facebook.com/ciaascles
http://@ciaascles
 
Para roteiro


A MENINA SEM HISTÓRIA, da Cia As Clês. Estreia dia 21 de maio, às 16 horas, no Teatro Alfredo Mesquita. Av Santos Dumont, 1770– Santana Tel 2221-3657. Tel infos 11 99551-3112 ou 11 99616-3466.
Faz sessões nos dias 21 e 22 de maio às 16h. Duração: 50 minutos. Classificação: livre. Recomendada para crianças a partir de 04 anos. Ingressos gratuitos. Espetáculo com música ao vivo, para crianças e toda família.
30 de maio- CEU Cidade Dutra, Av. Interlagos, 7350 – Interlagos, Horários: 11h e 15h
6 de junho –   CEU Navegantes, R. Maria Moassab Barbour, S/N – Cantinho do Céu, Horários: 10h e 14h
10 de junho – CEU Pêra Marmelo, Rua Pêra-Marmelo, 226 – Jardim Santa Lucrecia, Horários 14h e 16h

Ficha técnica

Dramaturgia – Beatriz Diaféria, Junia Magi e Gabriela Rabelo.  Direção artística: Gabriela Rabelo. Elenco: Beatriz Diaféria, Junia Magi e Thomas Huszar.  Criação e operação de Luz: Robson Lima.
Operação de som: Marcelino Ziggy. Cenário e cenotécnico: Kiko Morente. Figurino: Kiko Morente e Beatriz Diaféria. Costura: Anna Souza. Designer gráfico: Julia Zapata. Coordenação de produção e produção executiva: Andréa Marques – Delorean Produções.  Assistente de produção: Paula Simões. Realização : Beatriz K Diaféria Produções Artísticas. Assessoria de Imprensa – M Fernanda Teixeira e Macida Joachim – Arteplural.

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