Da Redação – O Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC discutiu, na tarde desta terça-feira (23), os preparativos para o novo ato “ABC contra o Aedes”, marcado para 12 de março. A ação integrada entre as sete cidades pretende orientar a população sobre como localizar e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
A segunda atividade regional de 2016, que compõe a Campanha Regional de Combate ao Mosquito da Dengue, ocorrerá no Jardim Zaíra, em Mauá, na região de divisa com Santo André e São Paulo. A iniciativa contará com tendas de atendimento à população com amostras das larvas e do mosquito adulto, maquetes, materiais educativos, teatro de fantoches e personagens fantasiados.
O cruzamento da Avenida Sebastião Antonio da Silva com a Avenida Presidente Castelo Branco, nas proximidades da feira-livre que ocorre aos sábados no bairro, vai receber a concentração. Haverá ainda visitas casa a casa na Avenida Cidade de Mauá.
O movimento contará com equipes da Saúde e Vigilância Sanitária, Defesas Civis Municipais e Estadual, Segurança Urbana, Trânsito, Corpo de Bombeiros, União dos Escoteiros do Brasil/Distritos do ABC, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil.
A primeira atividade regional promovida pelo Consórcio aconteceu no final de setembro de 2015, na divisa entre Diadema e São Bernardo do Campo. Em dezembro, o Consórcio lançou oficialmente a campanha de conscientização sobre a importância do combate ao mosquito, com o slogan: “Combater os focos da dengue está em suas mãos”. A entidade regional deve realizar mais uma mobilização para o combate aos criadouros do Aedes aegypti em locais de divisa dos municípios, em abril.
Casos suspeitos aumentam 9,4% – O número de casos suspeitos de dengue cresceu 9,4 % na região do ABC até a sexta semana epidemiológica, encerrada em 11 de fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados coletados com as sete cidades e repassados ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE7), da Secretaria de Estado da Saúde.
O balanço aponta um crescimento na comparação com os casos de 2015, contabilizando 1.391 casos suspeitos este ano, ante 1.271 ocorrências no ano passado. Os dados, porém, estão prejudicados pela falta de confirmações causada pela demora dos resultados das sorologias realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão do governo do Estado responsável pelos testes.
O levantamento indica nove casos autóctones (contraídos no próprio município), em Diadema (1), Mauá (1), Santo André (4) e São Caetano do Sul (3), mas igualmente aguardando confirmação. O número é inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado, ou seja, até 11 de fevereiro, quando a região somou 173 casos autóctones.
Os dados coletados pelas cidades da região apontam ainda 10 casos suspeitos de zika vírus, sendo 8 em São Bernardo do Campo, um em Santo André e um em Mauá. Já a febre chikungunya contabiliza 40 casos suspeitos, sendo 25 em São Bernardo, 8 em Mauá, 6 em Santo André e um em São Caetano. Todos ainda aguardam confirmação.
O balanço está sendo acompanhado pela Sala de Situação Regional para o Combate ao Mosquito da Dengue, criada em dezembro pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC e coordenada pelo Grupo de Trabalho Saúde da entidade. Responsável pelo planejamento das ações de mobilização contra o Aedes aegypti no ABC, a Sala de Situação Regional se reúne semanalmente.
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