Conselho discute racismo no Sistema Único de Assistência Social

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Da Redação – Criar estratégias para reforçar o combate ao racismo institucional no Sistema Único de Assistência Social. Essa foi uma das principais pautas da Reunião do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), realizada nesta quarta-feira, em Brasília.

Dados do Ministério da Cidadania apontam que mais de 75% dos usuários da política de assistência social são negros. Segundo a secretária Nacional de Assistência Social, Mariana Neris, a discussão se faz necessária para que os serviços sejam aprimorados e os usuários tenham seus direitos garantidos.

O termo racismo institucional é definido como uma falha de uma organização — pública ou privada — em oferecer um serviço adequado às pessoas por causa da cor, cultura ou origem étnica. Ele também coloca as pessoas ou grupos raciais em situação de desvantagem no acesso a benefícios e a políticas.

Por isso, para a presidente do CNAS, Aldenora Gonzales, combater esse cenário no Sistema Único de Assistência Social é uma medida urgente, a fim de criar uma identidade e autonomia dos beneficiários da política. A representante do Conselho Federal de Psicologia, Célia Zenaide da Silva, palestrou sobre o tema.

Para Zenaide, o debate tem de ser permanente. “O tema racismo institucional é abordado também em campanhas do Ministério da Cidadania, a exemplo da mais recente, intitulada – Suas sem Racismo, que tem o objetivo de conscientizar profissionais e gestores da rede de proteção social sobre o assunto”, destaca.

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