Iniciativa da atual Administração, o Ceitec (Centro de Inovação Tecnológica) avança no apoio à economia, com oportunidade de trabalho para costureiras
Texto: Janaína Pereira (PMSBC)
Da Redação – De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o ofício de corte e costura está entre as ocupações mais promissoras no país e, entre os fatores que contribuem para isso, está à procura dos consumidores por roupas mais personalizadas, que atendam mais às suas necessidades e, sobretudo, com melhor custo-benefício.
Além disso, costureiras e alfaiates podem criar seus próprios negócios, em paralelo às suas funções principais. Mas algo que é dito em uníssono por quem já é da área é que “a costura se torna sua atividade principal, pois garante renda, novas oportunidades e desperta o interesse por aprender cada vez mais”, assim defende também Maria Gorete de Souza Oliveira, moradora de São Bernardo e que, além de costureira, já foi professora e agora está combinando essas habilidades à sua rotina na incubadora do CEITEC para um grupo de 30 alunas, selecionadas para o Curso Básico de Costura, focado em novas tendências de mercado.
Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a gestão municipal tem participado ativamente dessa iniciativa junto ao CEITEC, abrindo esse curso-piloto com um workshop envolvendo Hiroyuki Minami e outros profissionais dessa pasta. “Mais que oferecer essa qualificação, nosso objetivo é torná-las empreendedoras e, ainda, disseminadoras de toda experiência que irão adquirir durante essa imersão, junto às profissionais em incubação. Será fundamental que, além do ofício, tragam para o dia-a-dia de vocês a percepção de enxergar novos nichos da costura. Esse piloto inclui profissionais de diferentes segmentos, como marketing, economia, administração, tornando-as aptas a gerar, inclusive, novos núcleos de aprendizagem à costura”, ressaltou o secretário.
Números do mercado confirmam essa alta no setor à busca por gente capacitada para desenvolver peças específicas, tanto que escolas tradicionais de costura chegam a receber mais de 20 mil novos alunos, por ano, com módulos que saem por mais de R$ 200, a cada matriculado. Contudo, os interessados visam também a melhoria financeira, uma vez que os vencimentos podem atingir renda média de R$ 3 mil, ao mês.
“Nesta gestão, o Trabalho é prioridade em todos os segmentos e mais importante, a partir de parcerias com a iniciativa privada, o que torna mais realista e prática a vida de cada beneficiado, em cada novo projeto. Esse curso é uma contrapartida àqueles em incubadora no CEITEC atualmente e que, além de ampliar ou gerar novos negócios, antes de concluírem essa etapa de aceleração, estão transferindo conhecimento e prática a outros, nesse piloto, assim fomentando novos profissionais e negócios a essa cadeia. Inédito para São Bernardo”, destaca Minami.
Neste pontapé inicial, o workshop apresentou a dinâmica do curso, importância e valorização dessa área e discutiu tendências, como linhas de bolsas e acessórios para PETs, para profissionais de toda ordem no mercado, peças com modelagens para atender pessoas com dificuldade à mobilidade, uniformes customizados, entre outras fora do convencional.
Para a aluna Maria Cristina Santos El-Hajj Ibrahim, o curso representa mais que uma fonte de renda, mas também antigo anseio de confeccionar novas peças ao filho especial. “É diferente adaptar peças já existentes para então aprender criar, costurar e dar acabamento apropriados a roupas, mais ainda àqueles com necessidade específica, seja cadeirante ou com algumas atrofias. Estou ansiosa para atender meu filho, nesse quesito, mas certo que irei mais adiante”, comenta. Já para Andreia Germano Fernandes será a oportunidade para nova trajetória. “Dediquei muitos anos à Saúde até que fiz uma pausa e dediquei aos meus filhos. Agora, queria dar um novo rumo às coisas, por isso chegar a essa vaga e ter essa oportunidade é fundamental pra mim”, relata. Além das noções de empreendedorismo, o módulo de Corte e Costura conta com aulas teóricas e práticas para confecção de diferentes tipos de peças, como roupas masculinas e femininas; e também para acessórios diversos e até para PETs. Distribuídos em cinco turmas diferentes, as alunas passarão por cerca de 20 horas de curso, contando com o ateliê e infraestrutura montado no CEITEC. A Administração municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, prevê novos módulos futuramente, de acordo com a procura e disponibilidade dos profissionais em incubação junto a esse Centro de Inovação. Mais informações sobre o CEITEC e outras iniciativas dessa gestão podem ser obtidas por meio do site www.saobernardo.sp.gov.br, acompanhe também as novidades pelas redes sociais https://www.facebook.com/prefsbc/; https://www.instagram.com/pref_sbc.
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