Campinas vai receber dois AMEs já em 2019, diz Márcio França

Da Redação – O candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, Márcio França, afirmou em visita a Campinas neste sábado (13) que o município receberá de uma só vez dois AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), ambos já no ano que vem. “Hoje o estado tem 60 unidades, mas terá 100, porque vou levá-las a todas as grandes cidades que ainda não possuem essa estrutura essencial para o primeiro atendimento dos pacientes”, explicou.

O novo governador visitou a construção do Parque Itália, com previsão de entrega das obras para março de 2019 e investimento do governo estadual de R$ 37 milhões. Lá funcionará o AME Mais (com centro cirúrgico), que será um dos maiores do estado, com 7.500 metros quadrados e terá capacidade para mil cirurgias por mês.

No local, ele afirmou que há um prédio pronto no Jardim Carlos Lourenço, também em Campinas, no qual será construído o segundo AME da cidade. “Como a estrutura já está quase toda pronta, a obra é mais rápida”, justificou França.

“Os AMEs daqui já vão ser inaugurados funcionando nos finais de semana, como ocorrerá em todo o estado. Assim, em seis meses a gente zera as filas de consulta e exames”, afirmou. O novo governador se comprometeu ainda a dar apoio às Santas Casas e a todas as estruturas de saúde públicas existentes nos municípios paulistas para que funcionem com capacidade plena. “O meu objetivo é evitar que pacientes sem necessidade lotem os hospitais”, complementou.

Doria

O candidato do PSB destacou ainda a falta de sensibilidade social de seu adversário na disputa, João Doria (PSDB), lacuna que, segundo ele, não possibilita que o tucano governe São Paulo. Para França, o melhor que pode acontecer a Doria no segundo turno é o oponente perder a eleição. “Porque, como diz a Bíblia, ‘ninguém serve a dois senhores’. Ou você serve bem ao dinheiro ou você serve bem ao poder. O poder é incompatível com o dinheiro”, filosofou o candidato.

“O povo de São Paulo já decidiu que não quer PT nem PSDB. Não acho que eles só fizeram coisas erradas, mas o povo mostrou que quer mudança”, disse França. “Eu não tenho divergências graves com nenhuma corrente política. O Brasil está precisando de união, e São Paulo, como sempre fez, vai dar o exemplo.”