Da Redação – Com um acervo estimado em 2 milhões de documentos, a Câmara Municipal de São Caetano do Sul iniciou, neste mês, a digitalização do acervo da Casa, composto de processos (administrativos, legislativos e jurídicos), livros, periódicos e outros documentos. Além de resolver o problema do espaço para armazenamento, um dos objetivos da iniciativa é a redução de custos, provenientes do mau gerenciamento da informação.
“É um investimento que garantirá a proteção do acervo desta Casa, do ponto de vista tecnológico, de armazenamento adequado dos documentos e também de preservação da história. A ação proporcionará mais rapidez na tramitação de processos e consultas para elaboração de matérias legislativas, por exemplo. Os vereadores e suas equipes terão melhor acesso às informações, com mais precisão e dinamismo”, disse o presidente Pio Mielo (PMDB).
Hoje, o acervo digitalizado do Legislativo corresponde a menos de 5%. A previsão é de que em um ano este percentual alcance 100%, ficando disponível em um sistema web. A digitalização também permite a segurança e a integridade da informação, a preservação da memória documental e um aumento da conservação dos materiais, uma vez que o manuseio físico é diminuído.
Condução da Câmara – Desde que assumiu a presidência da Câmara, em 2017, Pio Mielo foca o seu trabalho na modernização, na transparência das ações e na redução dos custos. O chefe do Legislativo elaborou projeto para a redução dos cargos comissionados em 20%, reviu contratos e criou mecanismo de combate à corrupção na Casa de Leis, por meio da criação da Corregedoria. Também determinou a reformulação do site oficial da Câmara.
O presidente ainda formatou Comissão de Eficiência dos Gastos Públicos, com o objetivo de monitorar os investimentos e propor novas soluções para ações de gestão que possibilitem avaliação permanente dos contratos da Câmara e bens e serviços que eventualmente sejam adquiridos.
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