Da Redação – O potencial de consumo brasileiro mostra um 2022 mais voltado a gastos com habitação (aluguel, condomínios, financiamentos e impostos) do que com construção. É o que aponta levantamento realizado pela Geofusion, empresa líder em geomarketing no país.
O gasto com habitação subiu de 24,2% da carteira de consumo dos brasileiros no ano passado, para 25,3%, neste ano. Já o consumo de material de construção e bricolagem, que experimentou um boom de 30% no início da pandemia, apresentou queda de cerca de 7%.
– O represamento no reajuste de muitos aluguéis, no auge da pandemia, acabou sendo compensado quando as primeiras medidas de flexibilização foram anunciadas. E isso impactou muito o orçamento das famílias. Além disso, tivemos aumento de impostos e condomínios. Isso fez com que o gasto para a reforma do lar fosse praticamente cortado da despesa das pessoas, assim como a compra de móveis e eletrodomésticos – avalia Ana Helena Davinha, analista de Dados e Mercados da Geofusion
A categoria serviços pessoais (que engloba desde lavanderias a tratamentos estéticos e inclui ainda atividades funerárias e serviços religiosos) passou a representar 18,7% do potencial de consumo, em 2022, ante os 20% do ano anterior
A reabertura dos estabelecimentos no decorrer de 2021 e início de 2022, juntamente com a volta de muitos segmentos ao trabalho presencial, fez com que o consumo de alimentos fora do domicílio aumentasse 6,4%. O movimento manteve a tendência do ano passado, mesmo que de maneira mais leve.
O gasto com os produtos que fazem parte do segmento Higiene e Cuidados Pessoais passou a ocupar uma maior parte dos gastos das famílias brasileiras, indo de 3% para 3,3% do potencial de consumo total.
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