Da Redação – O técnico Tite vai fazer nesta quinta-feira (1º) sua estreia no comando da amarelinha diante do Equador, às 18h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, pela sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americana para a Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia. Apesar da necessidade premente de vencer o jogo e sonhar com a vaga, o ambiente na concentração é dos melhores.
O Brasil não perde nas Eliminatórias desde a primeira rodada, quando foi derrotado pelo Chile, por 2 a 0, fora de casa. De lá para cá, sob comando de Dunga, foram duas vitórias e três empates. Por conta disso, a seleção está fora da zona de classificação, ocupando o sexto lugar, com nove pontos. Já o Equador é uma das surpresas neste início de competição, figurando na vice-liderança, com os mesmos 13 pontos que o Uruguai, atrás por causa do saldo de gols (8 contra 5).
Poucas vezes se viu um técnico arrancar aplausos dos jornalistas ao divulgar a escalação, mas foi o que aconteceu com Tite na coletiva de imprensa desta quarta-feira (31), no Estádio Olímpico Atahualpa, palco de Brasil x Equador nesta quinta-feira. Não necessariamente pela escolha dos jogadores, o que até poderia ser.
Na verdade, o motivo dos aplausos e gargalhadas foi pela espontaneidade com a qual ele respondeu ao questionamento do repórter, que lembrou os dois últimos treinos fechados à imprensa e se isso era uma arma para criar suspense no adversário e esconder o time. Sem nem respirar após o término da pergunta, Tite embalou: “Alisson, Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Renato Augusto; Willian, Gabriel Jesus e Neymar”, e arrancou risadas dos jornalistas na coletiva.
Quase que a entrevista acaba ali mesmo, tamanha a surpresa dos presentes. Ela seguiu, mas no mesmo tom de sinceridade e olho no olho. Tite fez uma reflexão sobre sistema de jogo, falou sobre o estilo tático de vários times do Brasil e do mundo, e utilizou esta parte como fio condutor para explicar como pretende ganhar tempo na Seleção.
“Vou utilizar cada jogador como ele atua em seu clube. Ouvi do Zagallo esses dias justamente isso, que a grande jogada é encontrar onde cada um se sente à vontade para jogar. Aí vem o desafio do treinador, que é encaixar essas peças com equilíbrio”, destacou.
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