Bloco da Prevenção traz alegria e informação em São Bernardo

Texto: Gabriela Maria/Carla de Gragnani – Fotos: Omar Matsumoto

Da Redação – Cerca de 600 foliões participaram na manhã deste sábado (03/02) do tradicional Bloco da Prevenção, que há nove anos leva diversão e informações de saúde a moradores que circulam pela região central de São Bernardo.

O bloco é formado por colaboradores das 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, que saem às ruas a fim de levar orientações sobre como evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e a Aids.

O grupo caracterizado, e devidamente identificado, se concentrou por volta das 9h no entorno da Praça Lauro Gomes, no centro da cidade, e seguiu pela Rua Marechal Deodoro distribuindo mais de 1.000 preservativos, materiais informativos e entoando marchinhas de incentivo à prevenção e à realização de testes rápidos. A ação, organizada pelo Programa DST/Aids/Hepatites da Secretaria da Saúde, também foi acompanhada por carro de som com puxador.

Presente na festa, o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, destacou a relevância de ações que alertem sobre os riscos de transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis no período de Carnaval.

“O Bloco da Prevenção sai às ruas todos os anos justamente para lembrar à população de que é possível festejar o Carnaval sem deixar de lado o cuidado com a saúde e com o corpo. A Aids e as chamadas ISTs são preocupações do poder público e estamos atuando de forma lúdica na conscientização, como forma de evitar o crescimento de casos destas doenças”, informou o chefe da pasta.

ISTs – As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.