Bete Siraque quer Fundação ABC produzindo pílulas de fosfoetanolamina

Da Redação – A Vereadora Prof.ª Bete Siraque protocolou na Câmara de Santo André indicação para que seja oficiado ao Senhor Prefeito Municipal solicitando-lhe que autorize a Fundação do ABC – Medicina ABC a realizar estudos da fosfoetanolamina, conhecida como a “pílula do câncer”. A fosfoetanolamina foi estudada pelo Dr. Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado do Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP.

Até o momento, o que se sabe, é que a substância tem efeito positivo sobre alguns tumores. No entanto os pacientes precisam ser catalogados e os resultados avaliados cientificamente. Embora seja considerada possibilidade de cura para diversos tipos de câncer, a fosfoetanolamina não é um medicamento, pois ainda não obteve o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Segundo o professor Marcos Vinícius de Almeida, um dos pesquisadores e detentores da patente da fosfoetanolamina, recentemente contratado pela USCS – Universidade Municipal de São Caetano, a pesquisa que envolveu a metodologia de síntese do composto trouxe evidências de que algumas pessoas, já desenganadas, apresentaram melhoras significativas de ganho de peso, diminuição da dor e casos de regressão total da doença.

Devido à propriedade anticancerígena e atóxica da “fosfo” observada em mais de 200 mil pacientes no Brasil nos últimos 25 anos, o Senado Federal aprovou a liberação da substância para os casos de câncer avançado, mediante assinatura de termo, onde o paciente se responsabiliza pela ocorrência de eventuais efeitos colaterais.

“Diante da possibilidade de liberação do aporte de recursos financeiros pelo Governo Estadual e Federal para fomentar pesquisas sobre a eficácia e segurança da fosfoetanolamina, é que reforçamos nossa pretensão em indicar a Fundação Santo André para desenvolver testes pré-clínicos, uma vez que sua estrutura oferece condições de manipular compostos sólidos, semi-sólidos e líquidos, além de possibilitar a realização de processos que monitoram a qualidade das substâncias manipuladas”, justifica a vereadora.