‘É preciso perder o medo do robô e automação deve ser aliada’ diz empresário

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Da Redação – No último dia 10, em coletiva de imprensa realizada durante a Expomafe, representantes da SCHUNK Intec-Br., subsidiária brasileira da empresa familiar alemã SCHUNK GmbH & Co. KG, líder competente em sistemas de garras e tecnologia de fixação, mostraram como o mercado precisa reagir com relação à automatização da indústria.

Com o tema “Reflexo da automação em nosso futuro”, o diretor administrativo da empresa no Brasil, Mairon Anthero, iniciou apresentação falando da SCHUNK como um todo. A empresa que possui 2.700 colaboradores, 32 subsidiárias e oito plantas produtivas, em todo mundo, obteve um crescimento no Brasil de 80%, no ano passado, com as linhas para automação. E, segundo o executivo, a expectativa para este ano é ainda maior. “Quando falamos em vendas e automação industrial, nossa previsão é, para 2017, crescer mais 50% com relação 2016”, afirma.

Mundialmente reconhecida, a SCHUNK já estabeleceu sua firme base no Brasil e, também, já se tornou uma das principais referências de mercado. “Em seis anos de atuação aqui no País, criamos uma carteira com mais de 280 clientes, por que temos diversos vendedores externos que executam um forte trabalho. Além disso, temos estoque e assistência técnica local e cobertura nacional, o que nos possibilita atender todos nossos clientes com muita eficiência.”, diz Mairon.

O diretor da SCHUNK Intec-Br, ainda mencionou as revoluções industriais, falou sobre a economia nacional e qual o cenário nacional dentro de todo este contexto. “O Brasil ainda nem chegou na terceira revolução industrial. Ainda há muitos processos que são realizados de maneira ultrapassada e, após altos e baixos e uma grande recessão, a hora de reagir e crescer é agora.”, afirma.

E para que as indústrias nacionais possam reverter prejuízo e recesso em produtividade não há outra forma se não olhar para a Indústria 4.0, ou Manufatura Avançada, e investir intensamente, como menciona Thales Cortez, coordenador de vendas da SCHUNK. “Precisamos olhar o futuro da automação com outros olhos. Tivemos diversas revoluções em nossas vidas, com a inserção de várias ferramentas que automatizaram nosso dia a dia, mas não sentimos uma mudança brusca. O robô, ao contrário, chama muito a atenção. Mas deveríamos ver isso com outros olhos. É preciso que as pessoas não tenham medo do robô.”, esclarece.

E pensando em números, Thales deixou bem claro o posicionamento da inserção da automação nas empresas, comparando com a atual realidade. “Se pensarmos bem neste processo, o custo por hora das empresas cai pela metade e a produtividade dobra. Não há mais como não pensar em fazer um investimento em automatização.”, afirma.

Além disso, quantidade de robôs ao redor do mundo tende a crescer mais ainda já neste ano, a previsão é que sejam fornecidos 320 mil robôs em todo o mundo em 2017. “E alguns países mais populosos estão investindo muito em automação, que é o caso da China, que tende a receber 1/3 de todo os braços robóticos industriais que serão fornecidos. E, também, temos o exemplo da Coréia do Sul, que possui 400 robôs para cada 10 trabalhadores. Quem não entrar neste processo agora, fatalmente, ficará para trás e estagnado.”, finaliza Anthero.

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