Atila leva propostas para melhorar o atendimento da Farmácia de Alto Custo

Da Redação – O deputado estadual Atila Jacomussi foi à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo debater a descentralização da Farmácia gratuita de Medicamentos de Alto Custo, que hoje atende a todo o ABCDMRR no Hospital Mário Covas, em Santo André, e apresenta filas de até quatro horas e falta de remédios.

Atila se reuniu com a diretora da Pasta na Região Metropolitana de São Paulo (DRRS1), que engloba o ABCDMRR, Vânia Tardelli. O deputado apresentou propostas para facilitar pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) que utilizam a Farmácia de Medicamentos de Alto Custo com a intenção de reduzir o tempo de espera e evitar o desabastecimento de remédios. As sugestões do parlamentar serão avaliadas pela Secretaria.

“Do jeito que está não pode ficar. Pacientes gastam até três conduções para buscar medicamentos em Santo André e ainda enfrentam filas e outros problemas. Estamos aqui para apresentar propostas que melhorem a qualidade de vida destas pessoas”, afirmou Atila Jacomussi.

Luta de Atila Jacomussi, a instalação de uma unidade da Farmácia de Medicamentos de Alto Custo no AME (Ambulatório Médico de Saúde) de Mauá para atender as mais de sete mil famílias que utilizam o serviço em Santo André e residem em Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra chegou a ser aprovada por técnicos da Secretaria de Saúde. Além disso, o governador Geraldo Alckmin e o secretário estadual de Saúde, David Uip, assumiram publicamente o compromisso de descentralizar o serviço na região.

No entanto, Tânia explicou que o contingenciamento do Orçamento estadual e queda na arrecadação estão atrapalhando a execução do projeto. Para estabelecer a distribuição de remédios de alto custo no AME de Mauá seria necessário ampliar o contrato de gestão da Farmácia de Medicamentos de Alto Custo do Hospital Mário Covas e fazer adaptações estruturais no ambulatório mauaense.

“Uma Farmácia de Medicamentos de Alto Custo no AME de Mauá não está descartada. Estamos passando por um momento de escassez de recursos, mas o projeto está em discussão”, declarou Vânia Tardelli, diretora estadual de Saúde na Região Metropolitana de São Paulo.