Atila Jacomussi realiza 14 trocas no secretariado de Mauá em 2017

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Da Redação – Entre aqueles anunciados que não assumiram e aqueles que foram embora pelos mais diversos motivos, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), promoveu 14 trocas no secretariado durante o seu primeiro ano de mandato. Em 2017, a gestão também foi marcada pela forte intenção de emplacar uma marca de governo e também por polêmicas em torno de criação da taxa do lixo.

O início das trocas de secretários começou antes mesmo da posse. Anderson Simões (PSDB), anunciado para a pasta de Segurança, acabou de fora após desentendimentos internos sobre o seu nome. Outras trocas ocorreram pela infelicidade do destino como foi no caso de Sandro Paccola (PR), que liderava a pasta de Esportes e acabou morto após um mês internado após levar um tiro de raspão. A suspeita caiu sobre um vizinho.

Mas a mais polêmica das trocas acabou ocorrendo em um caso que somou política e questões pessoais. Júnior Orosco e Camila Sarem, deixaram as pastas de Obras e Assuntos Jurídicos, respectivamente, após Orosco ser acusado pela sua ex-esposa, Vanessa Damo, de agressão física e psicológica.

A última troca ocorreu em há poucos dias, Márcio Chaves, então chefe da pasta de Saúde, deixou o cargo após uma série de pressões internas sobre sua atuação. Sem espaço para atuar em Mauá, o ex-candidato a prefeito rumou para o primeiro escalão do governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), que o nomeou secretário de Saúde.

Pintura – Além das trocas de secretários, outro fator que chamou a atenção no primeiro ano do governo Atila Jacomussi foi a forma de emplacar uma marca de governo. O prefeito resolveu instituir as cores amarelo e azul em todo o município. Qualquer local que recebia algum tipo de melhoria ou mesmo um novo equipamento como os novos ônibus recebiam as cores referentes a sua gestão.

A pintura foi usada inclusive na manutenção de uma cruz e de uma capela localizadas no cemitério do Jardim Santa Lídia. O RD trouxe à tona a situação, no início de novembro. Na Câmara, nem mesmo a base governista soube defender a situação. Menos de 48 horas depois, a cruz foi repintada, recebendo a cor branca no lugar do amarelo.

Taxa – No final do ano, Mauá teve a ameaça de paralisação da coleta de lixo e da limpeza pública, pois o município devia a empresa Lara, cerca de R$ 13 milhões de repasses. O núcleo forte do governo encontrou como única solução a criação da taxa do lixo. Apesar do impacto negativo com a base aliada, Atila conseguiu emplacar o novo tributo. (Carlos Carvalho/Repórter Diário)

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