Atila fala sobre geração de emprego aos comerciantes de Mauá

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Da Redação – Quanto mais percorre a cidade, mais o candidato a prefeito Atila Jacomussi (PSB) se depara com dois sentimentos presentes na maioria dos eleitores de Mauá: a decepção com a situação da cidade e a certeza de que uma mudança profunda é o único caminho para se viver com mais dignidade. Por isso, Atila dialogou com comerciantes do Jardim Maringá sobre propostas para aquecer a economia local e gerar empregos.

“Mauá tem um grande potencial industrial e comercial. O Polo Industrial de Sertãozinho, por exemplo, tem capacidade de crescimento invejável que não é aproveitada. Vamos criar políticas fiscais para atrair e garantir a instalação de indústrias na cidade, que vão gerar novas vagas de emprego. Na questão do comércio, vamos investir em infraestrutura urbana, segurança pública e políticas de incentivo de contratações. Vamos criar um ambiente favorável aos investimentos”, destacou Atila, com base nas propostas do plano de governo da coligação “Muda Mauá, Muda Já”, o maior arco de alianças da disputa eleitoral em Mauá, formado por 11 partidos: PSB, PMDB, PCdoB, DEM, PRP, PR, PEN, PSDC, PSL, PRTB e Solidariedade.

O candidato percorreu a feira do Jardim Maringá e seguiu caminhado pelas principais vias da região, onde conversou com muitos comerciantes. Os relatos não foram nada animadores. “Tudo está piorando, o desemprego… Eu trabalhava dando treinamento para uma empresa de telefonia, fui demitida e agora estou aqui, ganhando menos”, disse Bárbara de Sousa, de 20 anos, vendedora de uma loja de tapetes. “Estamos precisando de atitude, não de promessa. O Atila é diferente dos outros, ele se preocupa com a gente. Acho que pode fazer a diferença”.

José Ferreira da Silva, feirante, de 63 anos, que há 30 anos migrou de Pernambuco para Mauá em busca de uma vida melhor, contou o sofrimento que a falta de infraestrutura urbana lhe causa. Ele vive na esquina da Avenida Itapark com a Rua Alonso Vasconcelos Pacheco, na região central. A casa dele tem uma cachoeira, mas não daquelas gostosas de se refrescar nos dias quentes. “Quando chove, preciso colocar uma tábua na porta de casa para a água não invadir, porque senão vira uma cachoeira. Além disso, eu fico com o rodo a postos”, conta Silva, que vende temperos na feira do Jardim Maringá. Segundo ele, isso ocorre porque a boca de lobo mais próxima é pequena e vive entupida.

Atila também encontrou muitas mulheres pelo caminho e apresentou suas propostas para a saúde, como a criação do Programa Mãe Mauaense e do Centro de Referência da Saúde da Mulher, com o objetivo de reforçar o tratamento de câncer de mama e de colo de útero. “Mauá tem muita carência na saúde, especialmente para a mulher”, afirmou o candidato.

A carência está presente na saúde e também na educação, como mostra o relato de Marlene Castro Zilli, de 63 anos. O neto dela, de 7 anos, acorda todo dia às 5h30 para estar no colégio às 7h, porque precisa atravessar a cidade. Segundo a avó, as duas opções mais próximas seriam uma escola municipal “que não é boa” e uma escola do Sesi (Serviço Social da Indústria) que não tem vaga para o menino. Após conversar com Atila, ela ficou otimista: “Acho o Atila excelente, ele cumpre o que promete”.

No lançamento de sua campanha, Atila Jacomussi recebeu do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, o compromisso de firmar um convênio de troca de experiências para implantar o padrão educacional do Sesi na rede municipal de Mauá.

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