ARTESP apoia Janeiro Roxo para conscientização sobre a hanseníase nas rodovias

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Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase; Doença tem cura, mas pode deixar sequelas irreversíveis se diagnosticada tardiamente

Da Redação – A Agência de Transporte do Estado de São Paulo – Artesp e as 21 concessionárias de rodovias paulistas aderiram à campanha “Janeiro Roxo” com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a Hanseníase.

Durante todo o mês de janeiro, 352 painéis luminosos das principais rodovias paulistas veicularão a mensagem “Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase”. Com isso, pretende-se que a população busque informações sobre os sinais e sintomas da doença que tem cura mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. A ação é uma parceria com a SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia.

O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças.

O tratamento é gratuito em todo o território nacional e, em 2017, o Ministério da Saúde instituiu o mês de janeiro e a cor roxa para conscientização sobre a hanseníase. “Muitas pessoas convivem durante anos com a doença sem conhecer os sintomas. Por isso, precisamos que jovens e adultos sejam alertados e se tornem multiplicadores de informações, para evit ar o diagnóstico tardio e as sequelas”, alerta o médico Claudio Salgado, presidente da SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia.

Os principais sinais da doença são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. O doente de hanseníase também pode ter áreas de dormência e sensação de formigamento e fisgadas no corpo, além de diminuição da força muscular, podendo apresentar dificuldade para segurar objetos.

A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. A hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

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