Arquivo Público Municipal de Mauá abriga 550 mil processos

Da Redação – O prefeito em exercício, Helcio Silva, fez uma visita ao Arquivo Público Municipal de Mauá na tarde desta sexta-feira (19). Coordenado pela Secretaria de Administração e Modernização através de seu Departamento de Gestão Documental – Divisão de Arquivos, o espaço, que tem cerca de 400m², representa o maior investimento já feito na cidade para a conservação documental, e faz  de Mauá a grande referência na região do ABC na área dos Arquivos Públicos.

Estanterias em mezanino estão instaladas para melhor aproveitamento do local, além de salas para a classificação dos 550 mil documentos abrigados – o que representa sua capacidade máxima de armazenamento – e controle técnico. “Trata-se de um espaço muito importante para nossa cidade, que guarda quase toda a história do nosso município. É o primeiro e único arquivo deste porte da região, o que torna o espaço ainda mais valioso”, comenta Helcio Silva.

O Arquivo Público Municipal de Mauá abriu suas portas em abril de 2015, estruturado com o principal objetivo de preservar parte importante da memória de nossa cidade, além de facilitar o acesso dos munícipes aos documentos oficiais. O endereço do novo Arquivo Municipal é rua Cineasta Glauber Rocha, 4.000, Jardim Cerqueira Leite.

A unidade tem a finalidade de guardar, preservar e disponibilizar para a sociedade a documentação acumulada e produzida pelo poder executivo municipal com mais agilidade e precisão, diminuindo o prazo para as muitas solicitações de documentação que já são realizadas. Para o público, o prazo de resposta para localização de processos é reduzido de 15 para cinco dias úteis.

São 14 funcionários, todos efetivos e capacitados para lidar com a documentação, que necessita de cuidados e muito conhecimento. “Além de pessoas que sabem como classificar, organizar e procurar os processos através do sistema integrado que temos, dois profissionais realizam um dos trabalhos mais importantes, a limpeza adequada das estanterias e pastas. Sem esse minucioso cuidado, não teríamos condições de conservar tão bem a nossa história”, cita Simone Bello Gimenez, gerente do espaço.

Digitalização – Tendo em vista a enorme quantidade de arquivos, busca-se uma solução para que os documentos que já passaram do seu período de vigência não sejam efetivamente descartados. “Temos um projeto em andamento que visa a possibilidade de digitalização dessa documentação, liberando espaço físico, mas preservando a memória e a chance de consulta, o que é primordial para nós”, revela Simone.