Da Redação – O Centro Universitário FEI recebe no dia 13 a etapa estadual de São Paulo da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Robótica, uma das maiores e mais importantes olimpíadas científicas do país. O evento, gratuito, acontece no ginásio de esportes do campus São Bernardo da FEI, a partir das 8h.
Nesta etapa, as 120 melhores equipes do estado, classificadas nas regionais de São Paulo, que aconteceram durante o mês de junho em Campinas, São Carlos, São José do Rio Preto e São Bernardo do Campo, disputam as vagas para a fase nacional, que ocorrerá em outubro, no Recife.
Com circuitos mais difíceis, a etapa estadual também oferece prêmios extras – além dos tradicionais 1º, 2º e 3º lugares para cada nível -, são premiados o robô mais elegante, o mais inovador, o mais robusto, a melhor programação e as melhores equipes pública e privada que não ficaram no pódio.
Comemorando sua 10ª edição, com mais de 111 mil estudantes inscritos, a OBR atinge um dos seus principais objetivos, incentivar o estudo e o desenvolvimento da robótica nacional. Segundo o Prof. Flávio Tonidandel, Coordenador da etapa estadual da competição e Coordenador do curso de graduação em Ciência da Computação do Centro Universitário FEI, esse número de inscritos reflete um passo importante para a robótica.
“No futuro, o Brasil pode ser um país importante no desenvolvimento de robótica. Esses alunos estão criando, desde muito cedo, robôs completamente autônomos. Projetam, constroem e desenvolvem tecnologia e programação desde pequenos. Com isso, os estudantes devem passar pela Universidade e se tornarem grandes profissionais que irão desenvolver a robótica no Brasil, na América Latina e, quem sabe, no mundo. Este é o objetivo da OBR e que, ao que parece, está cada vez mais próximo de ser alcançado”, conta Tonidandel.
O crescimento da competição é evidente. Em 2016 o número de participantes foi 18 vezes maior que a primeira edição, em 2007, realizada em conjunto com a Competição Brasileira de Robótica e o Simpósio da SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente, em Florianópolis, onde o número de participantes foi de 6.500 alunos.
“Isso, ao meu ver, reflete a nova tendência de ensino mundial; onde os alunos desenvolvem suas aptidões e interesses além da sala de aula. Neste caso, a paixão deles é pela tecnologia e pela robótica. Isso faz com que aprendam mais, se motivem e, com isso, transformem a OBR numa das maiores olimpíadas científicas do País e a que mais cresce em número de participantes, todos os anos”, diz o prof. Flávio.
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