Em 9 de julho, transcorrem 89 anos desde a deflagração do movimento paulista em favor da democracia e da Constituição
Da Redação – O mais completo acervo sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 é mantido pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), por meio de sua Coordenadoria de Educação e Cultura. Trata-se da Galeria Jorge Mancini, fundador e presidente da Associação dos Ex-Combatentes de São Paulo. Ele e mais cinco irmãos alistaram-se voluntariamente no Exército Constitucionalista. Ainda em vida, doou a maioria das peças históricas, movido pela intenção, segundo externou, de “perpetuar o ideal democrático que inspirou o movimento”.
O presidente da AFPESP, Álvaro Gradim, relata que a entidade, criada um ano antes da revolução, sempre se pautou, desde o início, pela defesa da legalidade, da democracia e dos direitos individuais e coletivos. “Por isso, engajou-se firmemente, à época, aos ideais da mobilização de São Paulo em favor de uma democracia constitucional”, afirma, comparando: “Do mesmo modo, estamos hoje lutando contra a PEC 32, da reforma administrativa, que estabelece numerosas injustiças contra o funcionalismo público e favorece a contratação de pessoas sem concurso público, ferindo a Constituição de 1988”.
A história da Revolução de 1932 pode ser bem conhecida na visita à exposição permanente da Galeria Jorge Mancini. São numerosos os documentos, peças e materiais diversos sobre o movimento paulista contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas e em defesa da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. As pessoas também podem fazer doações ao acervo, caso tenham algo interessante sobre o fato histórico, bastando fazer contato pelo e-mail cultura@afpesp.org.br. O espaço localiza-se na unidade da AFPESP, à rua Venceslau Brás, 206, no centro da cidade de São Paulo.
Hosaná Dantas, gerente de educação e cultura da AFPESP lembra que a revolução foi derrotada nos campos de batalha, mas reconduziu o Brasil à democracia, à época. “Trata-se de um episódio relevante de respeito e defesa do Estado de Direito e das prerrogativas da cidadania”, afirma, informando: Neste período de pandemia, as visitas podem ser realizada de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h. Caso alguém precise de monitoria específica no momento da visitação, pode informar a recepção e, havendo disponibilidade, um profissional da associação faz o acompanhamento adequado.
Serviço – Rua Venceslau Brás, 206, Saguão Sé – São Paulo/SP. Horário de Funcionamento: De segunda à sexta-feira, das 9h às 16h. Visitas Monitoradas: Contate-nos pelos telefones: (11) 3293.9581 ou (11) 3293.9588
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