* Cyntia Moreira – Desde que a pandemia do coronavírus chegou ao Brasil no final de março, medidas de isolamento foram tomadas para evitar que a doença se espalhasse ainda mais entre a população. Isso fez com que parte das pessoas adaptassem suas rotinas para estarem dentro de casa e protegerem a si e ao próximo.
No entanto, além da rotina habitual, esse isolamento trouxe, em grande parte dos casos, a privação à exposição ao sol e a falta de produção de vitamina D3. Certamente esta é uma deficiência preocupante, uma vez que a vitamina D3 (colecalciferol), entre outros benefícios, tem papel fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico, que é o mecanismo de defesa de nosso organismo como, por exemplo, gripes e resfriados.
Na década de 1970 os cientistas descobriram que se trata de um hormônio e não uma vitamina, mas sua nomenclatura já estava consolidada e assim permaneceu. É considerada um micronutriente essencial para o funcionamento de nossas células e então de todo o organismo. Além disso, participam ativamente da infinidade de reações químicas que são imprescindíveis para a vida.
Identificou-se que quase todas as células do sistema imunológico têm receptores para se conectar com a vitamina D3 e esta regula a expressão de mais de 300 genes, participando decisivamente do funcionamento de vários órgãos. Desse modo, é responsável também por outras atividades, trabalhando como reguladora do crescimento, sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo e insulina.
A falta de vitamina D3 não é algo tão incomum na população de todo o mundo, por diversos fatores como os hábitos de exposição ao sol conforme mencionado anteriormente e mais evidente neste momento em que estamos vivendo, pela cultura da rotina alimentar, idade, entre outros.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda o consumo de 5mcg de vitamina D3 ao dia. No entanto, muitas vezes não somos capazes de ingerir essa quantidade por uma questão de compatibilidade com nosso hábito alimentar cotidiano, pois não consumimos diariamente alimentos que são fontes desta vitamina como fígado, atum, sardinha, gema de ovo ou cogumelos.
Uma alternativa para suprir essa necessidade diária é por meio de alimentos fortificados com vitamina D3, ou mesmo de suplementos alimentares em forma de cápsulas, comprimidos, sachês etc.
A BASF é uma das principais fornecedoras de vitamina D3 para a indústria do segmento de nutrição e saúde. Seu portfólio contribui disponibilizar este nutriente ao mercado de diversos formatos de aplicação hoje existente pela indústria.
* Cyntia Moreira é engenheira de alimentos e gerente técnica do negócio de Nutrição Humana da BASF
Nenhum comentário on "Consumo de vitamina D3 em tempos de isolamento social"