UPAs reforçarão atendimentos contra a Covid-19 em Mauá

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Hospital Municipal de Campanha em Mauá será descentralizado após redução dos casos graves do novo coronavírus

Da Redação – Com 1,8 mil pacientes recuperados do novo coronavírus na rede municipal de Saúde, responsável pela doença da Covid-19, a Prefeitura de Mauá começa a descentralizar os atendimentos a partir de segunda-feira (10), orientando os pacientes a procurarem uma das quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Segundo o governo, a cidade já registra tendência de queda nos casos confirmados e óbitos em decorrência da patologia.

A medida serve para dar início à descentralização do Hospital Municipal de Campanha, denominado Cecco (Centro Especializado de Combate ao Coronavírus), de portas abertas desde o fim de abril no estacionamento do Paço Municipal. De acordo com a administração municipal, a estrutura cumpriu de maneira importante seu papel, em atender emergencialmente suspeitas e casos de coronavírus.

Para o prefeito Atila Jacomussi, Mauá é referência no combate à Covid-19 e, dessa forma, é possível enxergar a vitória no enfrentamento à pandemia. “Salvamos somente na nossa rede municipal 1,8 mil vidas, por meio do nosso Hospital de Campanha, do (Hospital de Clínicas Doutor Radamés) Nardini e de toda a nossa rede das UPAs e UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Vamos continuar nesse enfrentamento até que a vida da população volte ao normal”, disse.

De acordo com o chefe do Executivo, a cidade tem o seu papel reconhecido por instituições no combate ao surto viral. “Como o próprio instituto Volvo pontuou, ficamos em 4° lugar na Grande São Paulo como melhor cidade em ações de combate à pandemia. E pelo o Instituto Votorantim, somos o sexto município com menor vulnerabilidade de coronavírus entre 39 cidades da Região Metropolitana, sendo o terceiro do Grande ABC”, pontuou.

Referente ao último levantamento, o Instituto Votorantim estabeleceu índice que varia de 0 a 100 e quanto mais alto o valor, maior é exposição e risco da população ao coronavírus.  Segundo o estudo, Mauá registrou o índice de 42,31, ficando apenas atrás de São Bernardo do Campo (30,06), São Caetano do Sul (38,61), Cajamar (39,18), São Paulo (41,17) e Santana de Parnaíba (41,51). No Grande ABC, a cidade registra dados melhores que Santo André (43,44), Ribeirão Pires (44,20), Rio Grande da Serra (44,54) e Diadema (46,41).

A análise leva em consideração as condições de tratamento aos pacientes, número de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), disponibilização de respiradores, quadro financeiro, organização da rede pública de Saúde, entre outros fatores. Mauá conta com 30 leitos do Cecco (Centro Especializado de Combate ao Coronavírus), 49 do Hospital de Clínicas Nardini, e leitos entre retaguarda e UTIs em UPAs e UBSs.

Mauá também foi a primeira cidade paulista a anunciar a suspensão de aulas presenciais em 2020, com intuito de preservar os alunos, as famílias e os profissionais de Educação, enquanto mantém até dezembro o programa Cartão Merenda em Casa, que disponibiliza R$ 60 mensais por aluno matriculado na rede municipal de ensino. A cidade conta com 45 escolas de Educação Infantil, sendo 42 municipais e três conveniadas, com crianças de 0 a 5 anos.

A cidade também foi a pioneira na instalação de três lavatórios públicos localizados na região central, modelo seguido pela Capital. O governo também distribuiu 450 mil máscaras de pano, que podem ser reutilizáveis após lavagem, além de instalar em diversos pontos as barreiras sanitárias do Stop Corona, para medição de temperatura e saturação de oxigênio, além de distribuição de álcool em gel e informativos sobre a Covid-19, como também o Feira Segura, que estabelece normas de proteção a consumidores e feirantes.

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