Marco Michels cobra responsabilidade do governador na volta às aulas

Da Redação – O vereador Marcos Michels (PSB de Diadema) encaminhou ao governador João Doria (PSDB) requerimento aprovado por unanimidade na Câmara, no qual alerta o governador para os perigos à saúde pública da volta às aulas presenciais nas escolas Estaduais e Municipais sem a garantia de proteção à vida das crianças, estudantes, profissionais da Educação e de seus familiares diante da pandemia. Marcos Michels propõe ainda a revisão deste ano letivo, de modo a garantir em 2021 e 2022 o direito pleno a aprendizagem, prejudicada em razão da pandemia, para todos os estudantes.

De acordo com o vereador, que foi Secretário de Educação de 2013 a 2016, educação e saúde públicas devem ser pautadas com a seriedade que ambas merecem. Tanto que já está na procuradoria da Câmara também um Projeto de Lei que prevê a suspensão do retorno das aulas presenciais nas Escolas Municipais e dando continuidade das atividades remotas.

“Temos de nos atentar à vida, aos riscos da contaminação em larga escala pelo novo Coronavírus e a todos os ajustes necessários para este retorno”, ressaltou Marcos Michels. “Reabrir as escolas não implica em somente abrir as portas, mas no cumprimento rigoroso de todas as medidas sanitárias para não colocar crianças, estudantes e profissionais da Educação em risco eminente que afetará ainda mais às famílias”, completou.

E o vereador sabe muito bem do que está falando. No período quando foi Secretário de Educação, coordenou importantes projetos, transformando o ensino municipal em exemplo e referência para todo o Brasil, com importantes conquistas para a cidade de Diadema, que até recebeu nota A no IEGM, o índice do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em efetividade na gestão pública.

Foi em sua gestão que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) melhorou e alcançou a média de 5,9. A cidade então ficou com a nota de 5,1, em Educação, à frente também de todo o Grande ABCDRM, e da média nacional em oportunidades educativas. “Uma retomada antecipada, mesmo que gradual, precisa estar muito alicerçada no quesito sanitário, diferente das escolas particulares, que tem uma estrutura melhor até para cumprir os protocolos de segurança e na sua maioria menos alunos”, ressaltou.