Parlamentar encaminhou requerimento à Sabesp solicitando dados, especialmente das áreas de assentamentos subnormais
Da Redação – A deputada estadual Márcia Lia quer um mapeamento da rede de saneamento básica da cidade de São Paulo, especialmente das áreas de assentamentos subnormais. Os dados foram solicitados em requerimento de informação encaminhado ao diretor presidente da Sabesp, Benedito Braga, no mês de junho.
“Queremos entender como a cidade de São Paulo está assistida pela Sabesp, quais regiões não estão sendo contempladas, qual a qualidade do serviço e o que será feito para chegar a todos os moradores da Capital Paulista”, explica a deputada Márcia Lia.
O requerimento de informação 385/2020 solicita da Sabesp dados gerais do abastecimento de água e rede de esgoto na cidade de São Paulo, como o número total de residências e famílias atendidas com água tratada, afastamento e tratamento de esgoto e quantas estão desassistidas pelo serviço.
Tendo em vista a necessidade de higienização constante durante o período da pandemia do novo coronavírus, a deputada pergunta como está sendo executada a redução da pressão nas redes de água para evitar o desabastecimento ou intermitências no fornecimento nas regiões periféricas da cidade, que ficam até dias sem água porque o volume que alcança os bairros mais distantes não é suficiente para atender todas as residências.
Preocupada com a população que vive nos assentamentos subnormais da cidade de São Paulo, Márcia Lia pede um mapeamento do serviço oferecido pela Sabesp nestes locais, com informações do número de assentamentos subnormais e quantidade de habitações; número de habitações atendidas por abastecimento de água e rede de tratamento de esgoto; quantidade de habitações com hidrômetro e habitações sem ligação de rede.
A deputada também requer o programa de expansão e universalização do atendimento desses assentamentos e o cronograma de implantação dos serviços.
“Recebemos muitas reclamações de falta d’água nos bairros periféricos por conta da redução da pressão da água na rede, e isso é inadmissível em tempos de pandemia, em uma fase em que os cuidados com higiene devem ser redobrados para evitar o contágio por coronavírus, principalmente por atingir as regiões em que temos maior aglomeração de pessoas em pequenos espaços de uso comum”, observa Márcia Lia.
A deputada lembra que muitos destes locais ainda sofrem com a ausência de coleta e tratamento de esgoto, expondo ainda mais os moradores ao risco de contaminação por covid-19. “Aguardamos os dados para entender essa realidade e cobrar do Executivo e da empresa um plano de expansão dos serviços para contemplar a toda a população paulistana”, finaliza Márcia Lia.
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