Equipamento passou por avaliação funcional e demonstrou resultados satisfatórios
Da Redação – Uma alternativa eficaz, já avaliada por médicos, está cada vez mais perto de chegar aos pacientes da Covid-19. O automatizador de Ambu (manual) desenvolvido por ex-aluno, profissionais do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e empresas parceiras foi mais uma vez testado e aprovado, no mês de junho, em avaliação funcional, sob a supervisão de equipe formada por médicos, fisioterapeutas, anestesistas e diretores da Santa Casa de São Paulo e do Hospital Mário Covas, de Santo André.
O protótipo do ventilador mecânico de baixo custo foi inspirado num modelo europeu, apresentado pelos engenheiros e empresários David Sanchez e Marco Veiga, ex-aluno do Instituto Mauá de Tecnologia, ao também engenheiro e responsável pelo FabLab Mauá, prof. Rodrigo Mangoni Nicola, e ao engenheiro Guilherme Ikeda. O projeto foi aperfeiçoado e simplificado para contornar a alta demanda global por componentes eletrônicos de respiradores. Foram encontradas boas soluções na indústria automotiva da região, chegando-se a um modelo final totalmente nacional, produzido pela parceira Mercedes-Benz do Brasil, que está com seu parque industrial pronto para fabricá-lo em larga escala.
Em breve, espera-se que o equipamento possa estar liberado pela ANVISA, ficando à disposição da sociedade para ser utilizado em uma situação de emergência ou colapso dos hospitais. O pedido de homologação do equipamento já foi protocolado na ANVISA.
Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia
O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Há 58 anos, o IMT, com campi em São Paulo e em São Caetano do Sul, mantém duas unidades: Centro Universitário e Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização (MBA) nas áreas de Gestão, Design e Engenharia. O Centro de Pesquisas, há 54 anos, desenvolve tecnologia para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia.
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