Da Redação – No dia em que celebramos a Festa de São José Operário, neste 1º de maio de 2020 (sexta-feira), às 9h30, como ocorre desde o ano de 1980, será realizada a tradicional Missa dos Trabalhadores e Trabalhadoras. São quatro décadas de uma cerimônia que, além dos rituais tradicionais, recordam as lutas e vitórias da classe trabalhadora.
Devido à situação de pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, pela primeira vez em 40 anos de história, a celebração será apenas online e transmitida pelo Facebook da Diocese de Santo André, em parceria com a Basílica Menor – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem (São Bernardo), cujo pároco Pe. Alejandro Cifuentes Flores presidirá a missa.
São José Operário
Organizada pela Pastoral Operária com apoio das pastorais e movimentos sociais, a celebração homenageia São José Operário, em que fiéis carregam a imagem do padroeiro dos trabalhadores, durante a procissão de entrada. Neste ano, o simbolismo desta ação será presenciado apenas pela internet.
Coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho, o Dia de São José Operário foi instituído há 65 anos pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano. São José foi modelo de vida para os trabalhadores e cumpriu com fidelidade sua missão, sendo fiel esposo de Maria e com toda dedicação paternal a Jesus. Também é reconhecido como patrono das famílias e em nossa Diocese de Santo André você encontra paróquias dedicadas a São José Operário nas cidades de Santo André e Mauá.
História da Missa
Desde 1980, todos os anos ocorre a Missa dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, sempre presidida pelo bispo diocesano e celebrada na Igreja Matriz de São Bernardo do Campo. São 40 anos de uma cerimônia que, além dos rituais tradicionais, traz sempre elementos simbólicos com os seguintes objetivos:
– Lembrar sempre que a classe trabalhadora deve continuar lutando por seus direitos, até conquistar vida digna e plena. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo, 10-10).
– Preservar a história das lutas na região do ABC, que tiveram seu momento marcante nas décadas de 1970 e 1980, com as grandes greves operárias, que repercutiram em todo Brasil e em vários outros países.
– Para preparar a simbologia, todos os anos, reúnem-se a equipe da Pastoral Operária Diocesana, com demais pastorais sociais, CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), lideranças sindicais e de movimentos populares. Pela primeira vez, neste ano de 2020, a celebração será realizada apenas pela internet, em razão da pandemia da Covid-19.
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