HIV entre jovens preocupa as autoridades brasileiras da Saúde

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População da faixa etária entre 15-29 anos está, cada vez mais, exposta às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis, hepatites virais, HPV e gonorreia

Da Redação – A população da faixa etária entre 15 e 29 anos está, cada vez mais, exposta às infecções sexualmente transmissíveis (IST), como HIV, sífilis, hepatites virais, HPV e gonorreia. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, o uso do camisinha vem caindo com o passar do tempo, principalmente entre o público jovem.

A maior preocupação das autoridades em Saúde é com a infecção de HIV; a maioria dos casos de infecção pelo vírus causador da Aids no país é registrada na faixa de 20 a 34 anos. Essa parcela da população, alerta o Ministério, corresponde a 52,7% dos casos.

A Infectologista da Fiocruz, Ana Cristina Ferreira, reforça que o sexo desprotegido é o responsável pelo alto índice de ISTs entre os jovens. A especialista reforça a importância do uso da camisinha para frear o número de contágios.

“Entre as pessoas, que hoje, e nos últimos anos, você observa um aumento [das ISTs] nessa população. Os motivos são vários. É o momento da vida que tem mais relação sexual. Hoje, em dia, a forma de se relacionar está mais facilitada por causa de uso de aplicativos de relacionamentos, então, mudou o contexto.”

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, cerca de 900 mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença. Além disso, a sífilis, outra Infecção Sexualmente Transmissível, atingiu mais de 158 mil pessoas, em apenas um ano, no país.

As hepatites virais, especialmente a do tipo C, que é transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, atingiu mais de 26 mil pessoas, em 2018. Essa doença esteve relacionada em mais de 53 mil mortes, entre os anos de 2000 e 2017, no país. Os dados são dos Boletins Epidemiológicos 2019, divulgados pelo Ministério da Saúde.

Caso tenha dúvidas, após relações sexuais desprotegidas, a pessoa pode ir a uma Unidade Básica de Saúde para fazer testes rápidos de diagnóstico para as infeções, como recomenda o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“Senta lá, com a enfermeira da unidade ou com o médico, e fala: ‘Eu tô em dúvida aqui e queria fazer um teste rápido, para dar uma checada.’ Tem lá, faz na hora e o resultado sai na hora. E se der positivo a maioria (das doenças), tem algum tipo de tratamento para você proteger teu organismo e proteger quem você está tendo um relacionamento, que você ama, quem você gosta.”

Este ano, o Ministério da Saúde vai reforçar as Unidades Básicas de Saúde com 22,4 milhões de testes rápidos para hepatites virais, 13 milhões para HIV e quase 14 milhões para diagnóstico da sífilis.

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