Pesquisa de preços de material escolar no interior de São Paulo encontrou diferenças de até 460%

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Da Redação – Levantamento feito pelos Núcleos Regionais da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo, constatou que o valor pago por um mesmo produto de uma mesma marca pode variar muito entre os estabelecimentos. A maior diferença encontrada foi de 460%, em São José dos Campos, no marca texto Lumicolor 200 SL da marca Pilot, cujo preço era de R$ 2,25 em um estabelecimento e em outro, R$ 12,00.

No município de Ribeirão Preto foi encontrada a segunda maior variação: uma unidade da caneta esferogrática Fine 0.7 mm – ref. 062 – Faber Castell custava R$ 0,90 em uma loja e em outra, R$ 4,62, diferença de 413,33%.

Ao todo, foram visitados entre os dias 5 e 7 de janeiro, 52 estabelecimentos comerciais distribuídos nos município de Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba onde verificaram os preços de materiais escolares tais como, lápis, borracha, cadernos, canetas, colas, fita corretiva, giz de cera, lapiseira, marca texto, massa de modelar, tesoura escolar e régua plástica.

Na Capital – Foi constatada diferença de preço de 420% para um mesmo produto. Caso da borracha látex branca da Faber Castell que custava R$ 0,48 em um estabelecimento e R$ 2,50 em outro. A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16/12/2015. Ao todo foram pesquisados 243 itens, em dez estabelecimentos em todas as regiões da capital. No comparativo com a pesquisa realizada em janeiro de 2015, a variação dos preços médios foi de 6,02%. Veja aqui a pesquisa completa.

Dicas de compras – Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los. Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos. Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos.

Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Evite levar as crianças para fazer as compras, produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, os favoritos de crianças e adolescentes, geralmente são mais caros.

Evite comprar em ambulantes. Apesar dos preços mais baixos, o comércio informal não fornece nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade.

O Procon-SP alerta que as escolas não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. Nem exigir a aquisição de produtos de marca específica; determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.

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