* Jennifer Lobo – Aquela paixão finalmente chegou, avassaladora, fazendo você perder o rumo. Sua vida parece girar em torno da pessoa amada e nada mais importa.
Quem nunca teve esse sentimento? Quem já experimentou sabe o quanto é perigoso esquecer-se de si mesmo e deixar que outro se torne o centro da nossa existência.
Se, como os especialistas garantem, a fase da paixão dura de 12 a 48 meses, por que correr o risco de abrir mão de coisas até então importantes para você em nome de um amor? Arrependimento na certa!
Existe um limite para os sacrifícios que podemos permitir em um relacionamento. Não temos que fazer nada contra a nossa vontade, mas, talvez, algumas pequenas renúncias sejam até positivas: acompanhar o parceiro em um estilo de vida mais saudável, deixar o sedentarismo, para de fumar, começar uma dieta e por aí vai.
Agora, abdicar da individualidade passa longe de ser uma atitude salutar! Fuja das pessoas que tentam anular a sua essência, aquelas que induzirão você a fazer – ou de deixar de fazer – algo para agradar a terceiros.
Relacionamento não é prisão e sinônimo de perda de personalidade. Você precisa continuar sendo quem sempre foi, sem ferir os seus valores e princípios em benefício de outra pessoa. Pessoas livres em uma relação de respeito e confiança são mais felizes.
Continue reservando um tempo exclusivamente para você, um período para relaxar, ler, bater perna, assistir a série favorita, recarregar as baterias.
Preservar os amigos é fundamental. Não permita que a paixão afaste você das pessoas queridas. Elas sempre estiveram por perto e não podem ser ignoradas. Crie oportunidades para cultivar os laços de afeto e as amizades, sem jamais abandoná-las. Não deixe de fazer o que gosta, mantenha os seus hobbies, os seus cursos, os seus tratamentos.
Nada pior do que um dia dizer “deixei de fazer tal coisa por sua causa”, é uma cobrança descabida e que só gera ressentimento e tensão no relacionamento. Não mude o seu comportamento, mas também não seja intransigente. Ceder em alguns pontos para resguardar o casal é uma coisa, desde que ambos saibam fazê-lo.
Afaste-se do parceiro que faz você se sentir inferior, que usa pressão psicológica ou chantagem emocional. É melhor manter distância de pessoas controladoras, que não podem ser contrariadas, que são hostis ou ameaçadoras. Caia fora de um relacionamento que tem tudo para ser tóxico enquanto é tempo!
Busque alguém com quem possa compartilhar a vida, as experiências e os sonhos. Tenham sonhos, muitos sonhos em conjunto por realizar. Isso dá uma perspectiva de futuro, de permanência.
Companheirismo e amizade costumam manter as relações saudáveis depois que os tempos de paixão intensa esfriam. Interesses comuns facilitam a convivência. Escolha um companheiro que goste de conversar com você, com maturidade para dialogar e fazer uma DR quando necessário.
Alguém que se preocupe verdadeiramente com o seu bem-estar, que ofereça conforto e tranquilidade. E esteja sempre disponível para recomeçar a mesma relação quantas vezes forem necessárias. Se ele, sensatamente escolhido, for o seu parceiro de vida.
* Jennifer Lobo é filha de empresários brasileiros, nascida nos EUA, graduada pela Auburn University (Alabama), com especialização em Comunicação e mestrado em Relações Públicas. É empreendedora certificada pelo Matchmaking Institute, além de fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos MeuPatrocinio.com
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