Da Redação – O Ambulatório de Medicina do Viajante do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúdereferência nacional no tratamento de doenças infectocontagiosas, faz um alerta importante para quem vai viajar neste período de férias (veja dicas abaixo).
Segundo o médico infectologista Jessé Reis Alves, coordenador do ambulatório, as viagens são ótimas oportunidades para que as famílias ponham em dia a carteira de vacinação. “Por as vacinas em dia é o primeiro passo para tentar garantir uma viagem tranquila. Isso vale tanto para crianças quanto para os adultos”, afirma.
A vacina que protege contra a febre amarela, por exemplo, é exigida para algumas viagens internacionais, caso do Peru, por exemplo, em que o viajante deve apresentar um certificado internacional. Dentro do Brasil, embora não seja exigida, ela é uma vacina importante, recomendada para quem viaja para quase todo o interior dos estados, além de algumas capitais.
Ainda segundo Alves, independentemente do destino, é preciso ter muito cuidado na hora de escolher onde se alimentar. Para não ficar refém durante a viagem e os passeios, uma boa alternativa é carregar alguns produtos industrializados como barras de cereais e biscoitos para situações de emergência.
O ambulatório do Emílio Ribas faz, em média 170 consultas por mês, voltadas exclusivamente a orientações de saúde pré-viagem.
Veja outras recomendações importantes para quem vai viajar:
1- Se for comer fora de casa, fique muito atento à higienização dos alimentos crus.
2- Evite lanches com maionese ou ovos que são vendidos nos pontos turísticos e que podem estragar facilmente, causando intoxicação alimentar;
3- Fique atento à origem do gelo utilizado. Gelo e alimentos contaminados podem causar hepatite A, por exemplo, além de outras doenças;
4- Mantenha as mãos limpas, seja com água ou álcool gel. Quando andar de transporte público, tocar numa maçaneta ou no botão do elevador, não toque o rosto até que possa higienizá-las;
5- Se for para destinos quentes, dê preferência a ambientes protegidos com inseticidas de tomada e ar condicionado ou ventilador para evitar picadas de mosquitos;
6- Passeios a céu aberto pedem o uso de repelente, especialmente à base de ikaridina e DEET. O produto deve ser reaplicado a cada banho de mar, por exemplo, ou quando o corpo transpira muito. Viagens à região Norte do Brasil exigem atenção especial com a malária, doença que é endêmica nesta área e que pode ser evitada com repelentes também.
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