ABC inicia a mobilização regional contra o mosquito Aedes aegypti

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Iminência de alta nos casos fez municípios e Estado se mobilizarem de forma integrada na região

Da Redação – O Consórcio Intermunicipal Grande ABC deu início, nesta segunda-feira (25/11), à mobilização regional contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre Chikungunya. A força-tarefa será realizada até 7 de dezembro pelos sete municípios e incluem ações porta a porta, mobilização em locais de grande circulação de pessoas e trabalho de conscientização nas escolas.

O objetivo do mutirão é atuar de forma preventiva para eliminar focos de criadouros do mosquito na região e minimizar as chances de dengue, zika e Chikungunya se espalharem pelas sete cidades.

A programação foi definida a partir das reuniões da Sala de Situação Regional de Arboviroses. O grupo realiza reuniões mensais de maneira permanente desde 2011 e é composto por agentes técnicos municipais da Saúde, especialmente das vigilâncias epidemiológica e sanitária, e representantes estaduais da pasta, como o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e o Instituto Adolfo Lutz. 

“Os técnicos da área alertaram que as notificações já deveriam ter baixado bastante após a semana epidemiológica 40, que é a partir de outubro, mas isso não aconteceu. Houve diminuição nos casos, mas não zerou, o que era o esperado. Isso significa que o mosquito transmissor ainda está ativo na região e pode se proliferar. Por isso, as cidades e o Estado se uniram para essa mobilização regional contra o mosquito”, afirmou o presidente do Consórcio ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, durante lançamento da campanha “Todos Juntos Contra o Aedes”. 

As ações, realizadas individualmente pelos municípios de acordo com cada estratégia local, estão sendo debatidas e organizadas em conjunto. As iniciativas incluem trabalho de mobilização e conscientização áreas de divisas, além de estações da Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), terminais rodoviários e semáforos.

“Pelo que nos foi apresentado pela Sala de Situação, o número de casos ainda é baixo se comparado aos períodos críticos, como 2015 e 2016. No entanto, o ciclo viral aponta para uma possível alta dos casos a partir de janeiro. Essa mobilização regional é para evitar a sensação de controle da doença, como ocorreu nos último dois anos. Não adianta uma cidade fazer sua parte se a vizinha permitir a proliferação do mosquito transmissor. Temos que trabalhar em conjunto”, afirmou Paulo Serra.

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