Reclamação de falta de acesso a concessionárias e prestadoras de serviço é constante e frequente nas cidades do ABC Paulista
Da Redação – A deputada estadual Márcia Lia vai cobrar das prestadoras dos serviços públicos de água, esgoto, energia elétrica e gás nas cidades do ABC Paulista a abertura e instalação de postos de atendimento presencial para os usuários.
A ação é um encaminhamento da audiência pública “Serviços de Água, Esgoto, Energia Elétrica e Gás no Consórcio ABC”, realizada no Auditório do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, no Centro de Santo André, na última segunda-feira (11), e decorre da reclamação da população com dificuldade em negociar com as concessionárias.
“Temos uma série de questionamentos para as empresas prestadoras dos serviços, que poderiam ter sido apresentados na audiência pública, mas, apesar do nosso convite e notificação, não havia representantes da maioria delas na atividade. Por isso, vamos fazer convocações oficiais para as comissões permanentes da Alesp para obtermos respostas plausíveis’, diz Márcia Lia.
Ao lado da vereadora Profª Bete Siraque, do diretor jurídico do Consórcio do ABC, Eduardo Moura, e da gerente da área institucional da Comgás, Flávia Gonçalves, que compuseram a mesa de autoridades da audiência pública, a deputada Márcia Lia ouviu reclamações sobre a falta de planejamento das concessionárias e prefeituras na execução de obras e serviços; sobre os buracos abertos pelas concessionárias para fazer reparos em ruas recapeadas; e sobre a falta de investimentos destas em projetos ambientais, sociais e culturais.
Também foram apontados problemas no abastecimento de água em Santo André, assim como com a substituição da Semasa pela Sabesp na cidade e a consequente transição entre elas; a falta de tarifa social de água e esgoto; e a falta de atendimento em comunidades e favelas pela Sabesp.
Para a Comgás, os questionamentos foram por conta da ausência de agência de atendimento presencial e a falta de instalação de gás em conjuntos habitacionais específicos.
Para a Enel, a demanda também é pela instalação de rede nas favelas. “Tanto a Aneel quanto a Sabesp serão convocadas para a Comissão de Meio Ambiente da Alesp para prestar esclarecimentos sobre esses problemas. Nós também faremos um estudo sobre os valores das tarifas sociais sobre os serviços de gás encanado, a exemplo do que é feito nos serviços de água e luz”, fala Márcia Lia.
A Audiência Pública contou com a presença de representantes dos sindicatos SindiGasistas / Sinergia-CUT e Apeoesp, do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo e do Sindicato dos Arquitetos, da Câmara Municipal de Santo André e do Movimento de Defesa dos Direitos dos Moradores em Núcleos Habitacionais de Santo André (MDDF).
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