Reformas são imprescindíveis à estabilidade do país

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* Gabriel Clemente – A reforma da Previdência segue prestes a ser aprovada com folga. A Tributária parece estar a caminho. Necessárias? Sim! Se o mundo mudou e as pessoas, felizmente, vivem mais, em razão de uma série de fatores, é normal que haja mudanças.

Não é mais possível que o orçamento do país tenha de bancar uma série de despesas obrigatórias sem as atualizações que o nosso tempo exige.

A busca pelo equilíbrio fiscal é indispensável para a retomada do crescimento. Claro que os resultados positivos não virão imediatamente, do dia para a noite. Tratam-se de ações que trarão benefícios ao país a médio e longo prazos.

Contas públicas em dia conquistam a confiança dos investidores internos e externos e, consequentemente, a geração de mais empregos, renda e aquecimento da economia.

Bolsonaro é assessorado por uma equipe econômica técnica, realista, ‘pés no chão’.

Muitos perguntam: Mas por que não cortam privilégios de parlamentares, membros do Executivo e de juízes? Concordo, mas quem conseguiu mexer com as regalias do ‘establishment’? Quem? Qual presidente?

Felizmente, haverá novas regras, também, para políticos e para os militares, o que já é um avanço, algo a se comemorar.

No tocante à Reforma Tributária, o governo pretende enxugar e simplificar a arrecadação de impostos, a fim de evitar, também, gastos com uma burocracia inútil, totalmente desnecessária, bem como tentar dar uma aliviada no bolso dos brasileiros.

Não é mais possível tantos tributos cercados por uma série de exigências e ‘fatos geradores’ frutos de delírios oportunistas.

O Brasil possui uma carga tributária vil, severa e cruel, proporcionando muito pouco em troca, quase nada, em uma equação totalmente desproporcional.

Pagamos impostos de primeiro mundo, mas recebemos serviços públicos de terceiro. Tributos de ‘Finlândia’, mas prestação de ‘Etiópia’, usando uma analogia simplória.

Depois de vários presidentes chegarem a admitir, publicamente, a necessidade de reformas, mas recuarem, diante do medo de impopularidade e críticas da opinião pública, Bolsonaro resolveu encarar e ‘comprar a briga’.

Afinal, quem não está preocupado com reeleição, tem mesmo de procurar deixar um legado razoável e um futuro mais promissor ao país.

Chega de populismo vigarista, com concessões imediatas e irresponsáveis de benefícios maquiados que só ajudaram a enterrar ainda mais o Brasil.

Jornalista Gabriel Clemente

* Gabriel Clemente é jornalista graduado pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Atuou como repórter da Rádio ABC, assessor de imprensa político e assistente de Comunicação Institucional do Centro Universitário Fundação Santo André (FSA)

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