Da Redação – O Banco Central do Brasil reduziu a Selic para 6% ao ano e indicou que novas reduções poderão ocorrer. O FED (banco central dos EUA) também reduziu a taxa de juros.
Diferentemente do caso brasileiro, o mercado de trabalho nos EUA já se encontra aquecido, de acordo com Pedro Raffy Vartanian, Professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, enquanto a economia brasileira ainda se recupera da longa recessão de 2014-2016.
Para Vartanian “a medida é positiva para a economia brasileira, ainda que não resulte, por si só, em retomada consistente do crescimento.” O professor destaca que “embora haja uma tendência de expansão do crédito, a inadimplência elevada restringe a ampliação da oferta de crédito na economia”.
O especialista vai além. Segundo ele, “com a consolidação da Reforma da Previdência e a liberação limitada do FGTS associada a uma provável melhora das expectativas dos consumidores e dos empresários, a partir também de evolução positiva dos indicadores do setor real da economia (produção e emprego), espera-se um desempenho positivo da economia brasileira especialmente no último trimestre de 2019. Antes disso, contudo, a apuração do PIB do segundo trimestre indicará estabilidade ou até mesmo queda em relação ao primeiro trimestre, o que significa que a economia brasileira poderá passar por uma recessão técnica antes da recuperação”, explica.
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