Orlando vai à Brasília e debate case Ford com ministro Paulo Guedes

Na reunião desta quarta-feira, ministro firmou compromisso de disponibilizar BNDES para ajudar o comprador da fábrica em São Bernardo

Texto: Leandro Baldini – Crédito-foto: Divulgação

Da Redação – Em audiência, nesta quarta-feira (24/07), em Brasília, com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, para abordar sobre as reformas da Previdência e Tributária, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, também conseguiu pautar o assunto que envolve o futuro da fábrica da Ford no município.

A reunião resultou em compromisso firmado pelo ministro, destacando que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem disposição em ajudar o grupo interessado na compra da planta industrial na cidade.

“Considero uma reunião extremamente positiva, uma vez que o ministro expôs toda a sua preocupação com tudo que envolve a fábrica da Ford, detalhando o forte impacto que terá no nosso município e com os agravantes problemas do desemprego e da economia para o País”, comentou o prefeito Orlando Morando.

A reunião com ministro Paulo Guedes foi mais uma ação do prefeito de São Bernardo em defender todos os impactos de emprego e economia sobre a tudo que envolve fábrica da Ford no município.

Em fevereiro, os diretores da montadora anunciaram o fechamento da fábrica no município, sem apresentar plano de desmobilização e condução de toda a decisão.

De imediato, o prefeito buscou as instâncias governamentais do Estado e do País, além do Judiciário (Ministério Público do Trabalho), detalhando todo o impacto que seria causado ao município com a decisão.

O governador de São Paulo, João Doria, foi um dos apoiadores do prefeito de São Bernardo, auxiliando que o local da planta industrial fosse negociado, garantindo a manutenção dos empregos. O assunto, desde então, está em evolução, com dois compradores interessados na planta industrial.

Mesmo assim, no último dia 12, a Ford comunicou que vai encerrar oficialmente a produção do Fiesta em 31 de julho e demitir 750 trabalhadores, o que foi repudiado pelo prefeito Orlando Morando.