Câncer… Uma palavra que ainda assusta muitas pessoas!

O objetivo desta coluna é tentar falar sobre cada uma das facetas e sintomas, além de, dentro do possível, orientar para a busca de soluções e tratamento

* Dra. Irina G. Bobrovnitchaia – Apesar dos avanços na medicina, ouvir o diagnóstico de câncer ainda apavora e desmotiva o paciente.

Mas o que é exatamente essa doença tão temida? Existe cura para ela? Na presente coluna vamos tentar desmistificar o câncer e dar dicas de como lidar com essa doença.

Câncer é a palavra usada para falar de uma massa de células que, por algum motivo, perderam o controle e se multiplicaram mais rápido que as células ditas saudáveis, ou que perderam a capacidade de morrer.

Mas… o que são células?! São pequenas unidades que formam todo o nosso corpo. A nossa pele, nossos órgãos, tudo é formado por células.

As células possuem um núcleo, dentro do qual está o nosso material genético, o DNA. E é a partir de mudanças (mutações) no DNA que o processo oncogênico começa.

E o que causa essas mutações? As causas, ou fatores de risco, são variadas. As mais comuns são referentes ao nosso estilo de vida. O tabagismo, a alimentação rica em gorduras ruins e produtos industrializados, sedentarismo, entre outros, aumentam o risco de desenvolver câncer e outras doenças.

No entanto, cada tipo de tumor pode ter um fator de risco específico, como o melanoma (câncer de pele), cujo principal fator de risco é a exposição aos raios UV (sol) sem proteção.

Câncer não tem cura, ou seja, não é possível erradicar essa doença. Mas câncer tem tratamento! E mais importante, é possível diagnosticar em estágios ainda iniciais, o que deixa o tratamento mais brando e com maiores chances de sucesso.

Os tipos tumorais mais frequentes são o câncer de mama, em mulheres (mas pode ocorrer em homens também) e o câncer de próstata. Ambos possuem campanhas e exames médicos que os detectam no começo, se o paciente fizer exames periódicos!

Dessa forma, a principal arma contra o câncer é o diagnóstico precoce. Faça seus exames ao menos uma vez por ano. Caso tenha casos de câncer na família, redobre a atenção.

Aliás, falaremos sobre câncer familiar na próxima coluna. Até lá!

* Dra. Irina G. Bobrovnitchaia é Bióloga, PhD em Ciências (Oncologia), com Mestrado em Ciências (Oncologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Doutorado em Ciências (Oncologia) pelo AC Camargo Center   e-mail irina.gb@gmail.com