Anfiteatro de Rio Grande recebe apresentações gratuitas de de dança

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Da Redação – Nos próximos dias 16 e 17 de março haverá no Anfiteatro Primeira-Dama Zulmira Jardim Teixeira, em Rio Grande da Serra, as apresentações de dança do projeto Proac “Fluxo e Refluxo”. Os trabalhos são comandados pela equipe da Companhia de Danças de Diadema.

No sábado (16), a apresentação terá início às 20h, com o tema “Eu por detrás de MIM” (classificação de 14 anos). Já no domingo (17) será a vez do espetáculo “Força Fluída”, às 19h (classificação livre). A entrada é gratuita nos dois dias.

“EU por detrás de MIM”

Encontrar-se, perder-se, acreditar na imagem que lhe é refletida ao se deparar com os espelhos, pode ser um profundo engano. Mas como saber? Mergulhar em um mundo de reflexos, complexos, com nexo ou desconexos, pode ser uma viagem sem volta.

Desde o primeiro contato com as obras do Dinamarquês Olafur Eliasson, em ocasião de sua exposição “Seu corpo da obra” na Pinacoteca de SP, Ana Bottosso se sentiu motivada a criar algo que tratasse dos espelhos e seus reflexos.

A exposição, exibida em 2012, trazia espelhos em locais inusitados que se revelavam de forma inesperada, aguçando a sensibilidade da coreógrafa e levando-a iniciar algumas pesquisas sobre ao assunto. As situações espaciais provocadas pelos espelhos eram de ambiguidade entre o “dentro“ e “fora”. Ambiguidade esta trazida para o corpo pela coreógrafa, posteriormente, com a influência de outra obra, agora literária – o conto “O espelho” de Guimarães Rosa.

Assim, transitando pelo mundo dos reflexos e das reflexões, imaginou-se a possibilidade de um universo existente por detrás dos espelhos, um mundo à parte deste que conhecemos. Então, seria este mundo mais ou menos real? Esta e outras perguntas foram surgindo durante o processo de criação junto ao elenco da Companhia de Danças de Diadema e passaram a nortear as pesquisas cênicas para esta obra.

Encontrar ou ao menos ter a ciência da existência de outro(s) eu(s) que possa(m) existir ou coexistir com o seu EU comum, é o desafio desta obra e um convite ao espectador.

“Força Fluída”

O fluxo natural vem da natureza. O fluxo da respiração está de acordo com a natureza. Qual é a força que flui…? O que faz o forte fluir…?

“Força Fluída”, criada especialmente para a Companhia pelo coreógrafo Jaeduk Kim, também criador da trilha sonora revela em sua obra forte influência das tradições orientais, transitando pelo minimalismo dos movimentos e respirações que dialogam com a trilha, ora expressando-se com a força de um guerreiro, ora como a delicadeza de uma folha caindo no outono.

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